“Sai e corre”. Essas foram a únicas palavras dos matadores de Guilherme Antônio Soares Santos para a mulher dele, a filha de apenas três anos e a vizinha, momentos antes de disparar tiros e assassiná-lo, em Contagem
O crime bárbaro ocorreu no final da noite de segunda-feira (1º/2), no Bairro Novo Progresso. A vítima, a mulher, a filha e a vizinha estavam conversando na calçada quando um veículo se aproximou e estacionou. De lá saltaram dois homens, armados, que deram o recado e em seguida dispararam contra Guilherme, que ficou caído entre o meio-fio e um carro.
No momento dos tiros, a mulher da vítima passou a mão na filha e correu para dentro de casa, enquanto a vizinha saiu em disparada. Logo depois dos disparos, os homens voltaram para o veículo e foram embora.
Segundo foi levantado pelos policiais, Guilherme, de 28 anos, trabalhava vendendo alimentos na praça em frente à UPA do bairro, que é, também, ponto de venda de drogas.
Segundo a mulher da vítima, eles viviam juntos há cinco anos. Ela afirma que nunca soube de qualquer desavença do companheiro, com quem tem a filha, nem que ele estivesse ameaçado de morte.
Ela admitiu, no entanto, que Guilherme era viciado em drogas.
Ela admitiu, no entanto, que Guilherme era viciado em drogas.
Um vizinho, arrolado como testemunha, reconheceu o veículo como o mesmo que tentou assassiná-lo há alguns meses.
O caso está sendo investigado pela 7ª Delegacia de Homicídios de Contagem. A principal suspeita é o envolvimento com o tráfico de drogas.