A Prefeitura de Varginha, no Sul de Minas, decidiu interditar o uso de piscinas após registros de aglomerações em vários clubes da cidade. Novo decreto deve ser publicado nesta quarta-feira (3/2). Por outro lado, o horário de bares e restaurantes vai ser estendido e o limite da capacidade do shopping passa a ser 50%.
De acordo com a prefeitura, a decisão foi tomada após uma reunião do Comitê de Enfretamento da COVID-19 nessa segunda-feira (01/02) e o anúncio foi feito pelo prefeito Vérdi Lúcio Melo durante uma sessão extraordinária na Câmara Municipal.
“Tivemos notícias e provas de que, nos clubes, as piscinas estão bombando, aglomerando, uma coisa terrível. Então, a priori, vamos suspender essas piscinas até que as coisas melhorem”, disse prefeito.
A assessoria de imprensa confirmou que imagens de aglomerações em vários clubes da cidade foram enviadas para a Vigilância Sanitária. Mas para preservar as pessoas, elas não foram divulgadas. “Realmente, uma situação muito grave”, completa assessoria de imprensa.
Um novo decreto deve ser publicado nesta quarta-feira (03/02) com as novas regras. Segundo a prefeitura, o horário de funcionamento dos bares e restaurantes vai ser ampliado. “Antes, era até as 22h, com entrada até as 21h. Agora, vai ser até as 23h, com entrada até as 22h”, diz. Com as novas medidas, o shopping também vai aumentar a capacidade de pessoas para 50%.
“Eles decidiram, por iniciativa própria, o limite de 30%, agora, vão aumentar mais 20% de público”, ressalta.
Aumento expressivo
Varginha vem sofrendo aumento expressivo de casos de COVID-19. Em janeiro, a cidade registrou mais de 100% em comparação com dezembro do ano passado. Nesta terça-feira (2/2), 85 novos registros entraram para boletim epidemiológico. O município soma 4.879 pessoas infectadas, sendo 85 mortes.
“Nesse momento devemos redobrar as medidas de prevenção ao novo coronavírus. Há uma intensificação de multas e interdições acontecendo. Cumpra e faça cumprir o plano de contingenciamento do estabelecimento que você trabalha ou de sua propriedade”, alerta o secretário de saúde, Luiz Carlos Coelho.