
Segundo os investigadores, os candidatos saíram da cidade de Esmeraldas para realizar a prova em Coronel Fabriciano. Ao entrarem na sala de exames, um deles carregava uma mochila nas costas. Dentro desta, um receptor de sinal de internet.
Além disso, os dois portavam pontos eletrônicos nos ouvidos e no botão da camisa de ambos havia microcâmeras, afixadas com esparadrapos aos corpos de ambos.
Os policiais descobriram que eles estariam recebendo respostas de uma terceira pessoa, que estava do lado de fora do local do exame e vendo as imagens transmitidas em tempo real pela microcâmera.
Ao serem interrogados, contaram que uma pessoa, de 39 anos, cobrou R$ 3 mil de cada um deles para realizar a fraude. Os dois homens foram autuados e indiciados no artigo 311-A do Código Penal, por fraudarem certame de interesse público, e foram encaminhados ao sistema prisional.
A polícia suspeita que por trás dessa fraude exista um grupo criminoso agindo e, por esse motivo, as investigações prosseguirão. O primeiro passo será identificar e prender o homem que teria montado o esquema fraudulento para os dois presos.
