
Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (12), a vítima e o homem trabalhavam em um hospital, ele como segurança e ela, como atendente do setor administrativo. Os dois engataram um romance que durou cerca de um ano, mas além de ser casado com uma mulher que mora no interior do estado, o homem já tinha um relacionamento há mais de 10 anos com uma outra mulher.
A vítima não sabia dos outros relacionamentos do suspeito e começou a pressionar o homem para que ele assumisse um relacionamento sério com ela. Enciumada, a outra amante, uma mulher de 60 anos, arquitetou com o suspeito um plano para assassinar a vítima.
No dia 6 de setembro, a mulher chamou a vítima para conversar sobre o suspeito, alegando que faria revelações sobre ele. Atraída para a emboscada, a mulher foi torturada, asfixiada e, teve o corpo abandonado em frente à casa do homem.
O segurança que usou como álibi o fato de estar trabalhando no dia do crime, chegou em casa e encontrou a polícia na rua realizando a apuração do fato. Questionado se conhecia a vítima ele negou. Em seguida, viajou para o interior onde a esposa morava e lá permaneceu durante alguns dias.
Confissão
O casal foi preso na semana passada. O homem não deu a sua versão sobre o crime, já a mulher confessou, mas disse que foi coagida.
“Ela alega que não imaginava que ocorreria a morte. Mas as circunstâncias são evidentes que ela sabia que o objetivo era a execução", explicou a delegada Ingrid Estevam, do Núcleo Especializado de Investigação de Feminícidio do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Os dois não tinham antecedentes criminais e seguem presos temporariamente. A participação de uma terceira pessoa no crime está sendo investigada.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
