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Estado de Minas PANDEMIA

Em carta, médicos de BH alertam para aumento dos casos graves e pedem ajuda

Intensivistas que trabalham na rede pública municipal solicitam que população mantenha medidas de proteção contra a COVID-19 diante da possibilidade de colapso do sistema de saúde


postado em 23/06/2020 21:03

Leitos são peça fundamental no combate ao novo coronavírus(foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil)
Leitos são peça fundamental no combate ao novo coronavírus (foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil)

 

A cada dia que passa, a situação de Belo Horizonte e de Minas Gerais se complica em relação à pandemia do novo coronavírus. Só nesta semana, a capital mineira bateu por dois dias em sequência o recorde de ocupação dos leitos de terapia intensiva.

 

Diante dos números que circundam a crise da saúde pública, cerca de 50 médicos intensivistas que trabalham na rede SUS de Belo Horizonte fizeram uma carta para alertar a população sobre os dados e pedir respeito às medidas de segurança.

 

"O número de pacientes internados em UTI ao fim dessa terceira semana de junho é mais que o dobro do computado há 30 dias. O número de pacientes em ventilação mecânica artificial é mais que o quádruplo", diz o texto.

 

"Isso mostra que tem aumentado muito o número e a gravidade dos casos que estamos atendendo. É certo que o risco de uma pessoa se infectar está aumentando nessa mesma proporção", escrevem os médicos intensivistas.

 

A veracidade do texto que circula no WhatsApp foi confirmada pelo Estado de Minas com um intensivista que assina a mensagem.

 

“A ocupação dos leitos públicos só não atingiu o nível mais crítico porque foram abertos mais 30 novos leitos de UTI. Também foram abertos novos leitos nas UTIs privadas para manter preservada sua capacidade de atendimento até o momento”, completam os profissionais de saúde.

 

Eles também alertam para que a população respeite as normas de segurança contra a proliferação do vírus, como o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso das máscaras.

 

Relembram, ainda, os sintomas da COVID-19 e ressaltam a necessidade de procura de auxílio médico, bem como de manter o isolamento social.


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