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Estado de Minas FLEXIBILIZAÇÃO

Kalil decide não ampliar o funcionamento do comércio em BH pela 2a vez seguida

Prefeito disse que não haverá fechamento de lojas, mas que não dará prosseguimento ao plano de reabertura, por enquanto


postado em 19/06/2020 14:10 / atualizado em 19/06/2020 15:38

Kalil anunciou que não haverá reabertura de mais lojas na próxima semana(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Kalil anunciou que não haverá reabertura de mais lojas na próxima semana (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), optou por não dar prosseguimento à reabertura do comércio em Belo Horizonte. É a segunda semana consecutiva que o chefe do Executivo municipal decide manter a retomada da economia na capital na Fase 2, em que garante o funcionamento de 92% dos empregos.

"A notícia que todos querem de início é que nós continuaremos como estamos. Não haverá fechamento. Não haverá abertura", resumiu o prefeito.

Desde que a prefeitura liberou o funcionamento de serviços não essenciais, em 25 de maio, Belo Horizonte viu a taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dar um salto. O número passou de 40% para 74%. Além disso, a demanda por leitos clínicos para pacientes com coronavírus também aumentou de 34% para 62%.

A capital mineira também registrou um aumento considerável no número de casos e mortes por COVID-19. Entre março, quando o primeiro caso de coronavírus foi detectado, e 24 de maio, véspera da reabertura dos primeiros estabelecimentos comerciais não-essenciais, Belo Horizonte tinha registrado 42 óbitos. Nos 26 dias pós-flexibilização, foram mais 48 vítimas, indo para um total de 90 até esta sexta, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG). Na época pré-reabertura, eram 1.434 pacientes infectados. Atualmente são 3.789, de acordo com a pasta estadual.

A prefeitura distinguiu a reabertura do comércio em Belo Horizonte em seis fases (veja todas no fim da reportagem). No dia 18 de março, Kalil publicou um decreto autorizando apenas o funcionamento de comércios essenciais, como supermercados, farmácias, entre outros. Já no dia 25 de maio, salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e comércios varejistas puderam reabrir as portas. A fase mais recente da retomada da economia em BH foi aplicada no dia 8 de junho, quando foi iniciado o retorno de 91,9% dos empregos.

Na semana passada, Kalil decidiu manter a retomada da economia em Belo Horizonte na Fase 2, por causa do aumento no número de pacientes infectados na capital.

Quem auxilia Kalil nas tomadas de decisão sobre a reabertura do comércio é o Comitê de Enfrentamento da COVID-19, que conta com três epidemiologistas e o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto.

Fases de reabertura

A prefeitura distinguiu os possíveis níveis de abertura do comércio em seis etapas. As quatro últimas se referem a cenários em que o estabelecimentos considerados não essenciais podem funcionar:
 
  • Lockdown: nível máximo de fechamento, cogitado caso haja piora expressiva nos indicadores epidemiológicos de BH;
  • Fase 0: cenário implementado em 18 de março, em que apenas comércios essenciais podiam funcionar;
  • Fase 1: cenário implementado em 25 de maio, com reabertura de salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e comércios varejistas;
  • Fase 2: cenário que se iniciou em 8 de junho;
  • Fase 3: cenário com maior abertura que a etapa anterior. Será implementado caso os índices epidemiológicos e estruturais sejam favoráveis;
  • Fase 4: cenário de reabertura máxima do comércio, que só será implementado caso os índices epidemiológicos e estruturais sejam favoráveis.


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