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Estado de Minas Pandemia

Governo estuda mudanças no transporte público para conter COVID-19

Retomada de setores da economia provoca aumento na demanda por ônibus em BH e cidades do interior mineiro, o que pode favorecer contaminação pelo novo coronavírus


08/06/2020 14:07 - atualizado 08/06/2020 18:04

O chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, João Márcio Pinho, anunciou que medidas estão sendo estudadas para permitir a retomada da economia em meio à pandemia(foto: Pedro Gontijo/Imprensa MG)
O chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, João Márcio Pinho, anunciou que medidas estão sendo estudadas para permitir a retomada da economia em meio à pandemia (foto: Pedro Gontijo/Imprensa MG)
O Governo de Minas está tentando conciliar a retomada de setores da economia com o controle da COVID-19 e para isso planeja mudanças em um dos locais de maior risco de contaminação: o transporte público. A intenção é fazer adequações no sistema para evitar aglomerações e proteger principalmente os trabalhadores do chamado grupo de risco, no caso, idosos e pessoas com doenças crônicas, como cardíacos.

“A gente tem discutido a questão do transporte público, podemos fazer um novo arranjo. Estamos monitorando quando os grupos de risco estão usando o serviço, procurando escalonar os horários. Em breve, devemos ter novidade nesse sentido”, afirmou o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Sáude, João Márcio Pinho, durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (8/6), dia em que novas atividades foram liberadas pela Prefeitura de Belo Horizonte para voltar a funcionar.

O executivo estadual lançou no mês passado o programa Minas Consciente, que auxilia os municípios na retomada dos negócios. A iniciativa divide o estado em regiões e propõem que cada uma delas vá avançando de acordo com disseminação do novo coronavírus, começando em atividades essenciais, que é a onda verde, e indo até a vermelha, na qual estão liberados todos os setores. No momento, a Região Central está classificada com a onda amarela, a chamada segunda fase, enquanto o Centro-Sul, Sul e Norte estão na onda branca. Não há nenhuma região na onda vermelha.

“O debate economia x saúde é importante e precisa de maturidade de todos nós. Não queremos ter ação desprovida de monitoramento. E que a gente tenha mitigação do impacto econômico. Ninguém quer expor os entes queridos, mas todos precisamos trabalhar. Então, pedimos para que o retorno seja de forma consciente”, disse Pinho.

Através das assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) diz que realiza, no momento, estudos para a readequação dos quadros de horários do sistema de transporte tanto na capital quanto no interior. Também monitora diariamente a demanda, mas não deu maiores detalhes sobre as mudanças que estão em estudo.
 
Questionada pela reportagem, a Prefeitura de Belo Horizonte afirmou que não está participando deste estudo. 

Previsão mantida

Como todas as decisões são tomadas em conjunto, as conversas com os municípios são constantes. “Tanto a gente leva para eles as nossas observações quanto colhemos com eles opiniões para tomarmos nossas ações”, afirmou o secretário-adjunto da Saúde, Marcelo Cabral.

Ele ressalta que está mantida a previsão do pico da COVID-19 para dia 15 de julho, mas que isso pode mudar. “Vamos aguardar a reabertura de setores para saber como a pandemia vai se comportar. Estamos preparados, através da Fhemig, para atender. Novamente digo que é preciso que todos tenham cuidado, fiquem em casa e, quando saírem, usem máscara o tempo todo”, declarou. 

Apesar de saber que muita gente já está impaciente com as restrições impostas pela pandemia, ele pede um pouco mais de colaboração. “Minas tem sido eficiente. Estamos há muito tempo nesta situação, mas é importante que a gente faça o esforço para que isso passe. Não podemos perder o que já fizemos. As pessoas têm de se manter vigilantes. Vamos seguir fazendo esforços.”

O que é o coronavírus


Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

 


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