
“Vai acontecer (o avanço do vírus na periferia). Mesmo assim, Belo Horizonte teria condição de suportar, porque há uma disciplina muito grande (em relação ao respeito às regras para conter a propagação da COVID-19). Aliás, muito maior. Há uma consciência muito maior na periferia do que nos bairros elegantes de Belo Horizonte”, disse Kalil, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
De acordo com o prefeito, a quantidade de intervenções por órgãos públicos nas diferentes regiões da cidade justifica o elogio às periferias e a crítica em tom irônico aos ‘bairros elegantes’.
“É isso que a gente tem visto, tem notado e temos sido notificados pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar”, justificou.
Segundo boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), Belo Horizonte registrou 1.766 casos de coronavírus. Desses, 48 evoluíram para óbitos.
A maioria dos casos, segundo informações publicadas no último dia 22 pela Secretaria de Saúde de BH, está concentrada em regiões consideradas nobres. De acordo com o boletim, os bairros mais afetados eram Lourdes (Centro-Sul), Buritis (Oeste), Belvedere (Centro-Sul), Funcionários (Centro-Sul) e Sion (Centro-Sul).
