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Estado de Minas ATO CRUEL

Homem que matou cachorro com barra de ferro, em BH, é condenado a pagar R$ 7 mil

Cachorrinho Bilu, da raça poodle, tinha apenas dois anos


postado em 06/05/2020 19:15 / atualizado em 06/05/2020 20:22

Cachorrinho Bilu, da raça poodle, tinha apenas dois anos(foto: Divulgação TJMG)
Cachorrinho Bilu, da raça poodle, tinha apenas dois anos (foto: Divulgação TJMG)

Um homem que matou um cachorro da raça poodle com uma barra de ferro, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, foi condenado ao pagamento de indenização por dano moral à dona do animal, no valor de R$7 mil. O fato ocorreu em setembro de 2018, mas a sentença só foi publicada nesta terça.

De acordo com Graciele Monteiro dos Santos, dona do cachorrinho Bilu, de apenas dois anos, ela foi chamada na porta de sua casa por uma vizinha e, ao sair, se deparou com o animalzinho agonizando no chão. Num primeiro momento, Graciele pensou que Bilu tivesse sido atropelado, mas foi informada de que ele tinha sido atingido por Agnaldo Mendes Resende por uma barra de ferro.

A justificativa de Agnaldo foi de que o cachorro havia atacado e matado seu canário belga, que estava dentro de uma gaiola na porta de seu ‘topa tudo’, próximo à casa de Graciele. Disse que “tocou o animal, pegou a gaiola e entrou em seu estabelecimento, quando percebeu que o cão estava voltando em sua direção. Então, em um instinto de defesa, pegou o ferro utilizado para abrir a porta da loja e atirou-o com a intenção de afastar o cachorro, mas acabou por atingi-lo”.

No processo, além de se defender, Agnaldo pediu para ser indenizado por Graciele, por ter sofrido “retaliações nas redes sociais, tendo, inclusive, que fechar seu comércio”.

Entretanto, a juíza Maria Dolores Giovine Cordovil, da 11ª Unidade Jurisdicional Cível do Barreiro, fundamentou sua decisão no argumento de que “não se imagina como um cachorro possa matar um passarinho dentro de uma gaiola”. Ela afirmou, ainda, que não houve comprovação de que o passarinho foi morto pelo cachorro.

Ainda de acordo com a juíza, Agnaldo permaneceu no local imaginando que fez a coisa certa e sem demonstrar qualquer arrependimento. Para ela, independentemente de qualquer comportamento do animal, o ato de Agnaldo foi cruel e causou enorme comoção na região, e principalmente em Graciele e em sua filha, de 7 anos. Agnaldo ainda pode recorrer da decisão.


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