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Estado de Minas

Coronavírus: cenário atual chama a atenção para a saúde financeira

Isolamento pode ser propício para economizar e ter segurança quando a crise passar


postado em 08/04/2020 06:00 / atualizado em 08/04/2020 07:59

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)


O momento é de cautela. Muito ainda há que se aprender sobre o coronavírus, que impacta diversos aspectos da vida. Ter saúde financeira é um dos temas pertinentes ao cenário atual. Como não há como prever com certeza como estará a situação do país após a pandemia, em um contexto de crise econômica que pode se agravar, a educação quanto às finanças torna-se tema fundamental.

Diante da recomendação sobre o recolhimento domiciliar, despesas com shows, baladas, bares, compras em lojas físicas do varejo, para citar apenas alguns exemplos, não fazem mais parte da rotina, pelo menos por enquanto, e isso pode dar fôlego às finanças pessoais ou favorecer o hábito de economizar. Porém, ao mesmo tempo, há que se ter atenção quanto o aumento de gastos com outras demandas, principalmente devido à estada prolongada em casa, como as contas da rotina doméstica ou compras de insumos básicos.

A Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) divulga orientações sobre como economizar e equilibrar os gastos para ter segurança quando a crise passar. Diretrizes importantes ainda mais diante de um quadro social, até então, imponderável. No fim das contas, este pode ser um período oportuno para poupar e se preparar para o futuro. A ideia da associação é esclarecer maneiras para equilibrar essa balança e tornar a quarentena uma chance para rever atitudes que prejudicam uma vida financeira saudável, além de adotar novas práticas que contribuam para torná-la mais promissora.

"É um bom momento para uma reflexão sobre como economizar nas pequenas coisas e sobre os supérfluos de que podemos nos livrar, revertendo o valor dessas coisas para construir um futuro mais estável do ponto de vista financeiro"

Claudia Forte, superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil



“Estamos vivendo uma crise sem precedentes no mundo com essa questão do novo coronavírus. Há muitas incertezas sobre o mercado, a economia, os empregos. Não dá para negar que quem não fez a lição de casa em relação às finanças pessoais pode sofrer mais os efeitos desse problema, já que ter uma reserva financeira num momento como este, por exemplo, poderia contribuir para atravessá-lo com um pouco mais de tranquilidade”, comenta Claudia Forte, superintendente da AEF-Brasil.
 
(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)
 

Hora de aprender 

Ainda que em um quadro de crise, Claudia reforça que é possível promover pequenas mudanças, mas essenciais para a harmonia futura nas planilhas de custos. Mesmo nessa situação de quarentena continuaremos tendo gastos, especialmente com os itens básicos do nosso cotidiano. “Mas, como nesse contexto estamos mais voltados para aquilo que nos é essencial, é um bom momento para uma reflexão sobre como economizar nas pequenas coisas e sobre os supérfluos de que podemos nos livrar, revertendo o valor dessas coisas para construir um futuro mais estável do ponto de vista financeiro”, orienta.

Frente a um período complexo para a economia do Brasil e do mundo, essa é uma boa hora para entender mais sobre finanças e lidar melhor com os desafios que porventura apareçam. Além disso, trabalhando em casa e com as crianças fora da escola, é bom aproveitar para ensiná-las sobre economia. Explicar a elas sobre os gastos obrigatórios de uma casa, como água, luz, gás, e seu impacto no orçamento da família.



O que é o coronavírus?

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Como a COVID-19 é transmitida?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia


Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o coronavírus é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

Especial: Tudo sobre o coronavírus 

Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa

Coronavírus é pandemia. Entenda a origem desta palavra


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