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Estado de Minas CORONAVÍRUS E POEIRA

Saiba como o uso de máscaras protege os pulmões

As máscaras são usadas na China, como forma de proteção contra o coronavírus, e em cidades mineiras, como Sabará e Raposos, que sofreram com as fortes chuvas de janeiro para evitar a poeira que sobe do solo cheio de lama


postado em 31/01/2020 17:41

Chinesa se protege contra coronavírus enquanto em Sabará os funcionários da prefeitura usam máscaras para se proteger da poeira(foto: AFP/JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS)
Chinesa se protege contra coronavírus enquanto em Sabará os funcionários da prefeitura usam máscaras para se proteger da poeira (foto: AFP/JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS)
As máscaras nunca estiveram tão em alta, mas desta vez, por uma questão de saúde: na China, como forma de proteção contra o coronavírus, e em cidades mineiras, como Sabará e Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que sofreram com as fortes chuvas de janeiro para evitar a poeira que sobe do solo cheio de lama. Mas qual o tipo mais indicado?

Segundo o médico infectologista Guenael Freire, “as máscaras descartáveis, compradas em farmácias e muito comuns em hospitais, são importantes para proteção de pequenas gotas de saliva. Apesar de ser eficiente, esse tipo de acessório não é recomendado para profissionais que estão cuidando de pacientes infectados. Essas máscaras, são mais eficazes para evitar contaminação. As máscaras descartáveis, observadas nas imagens dos chineses nas ruas, devido ao coronavírus, são as mesmas que foram usadas por profissionais da Prefeitura de Sabará, quando o Rio das Velhas transbordou, devido às chuvas, neste mês”.

Freire explica que esse tipo de máscara é descartável, ou seja, tem tempo de validade. “Ela não pode ser reaproveitada e não é recomendada que se use por muito tempo, de acordo com a umidade do ar. Outro tipo de proteção está nas máscaras PFF1, PFF2 e PFF3. Esses acessórios têm um respirador maior e evitam grandes partículas de contaminação”

A máscara PFF1 é mais usada para evitar contaminação vindo de poeira, e a PFF2, por médicos, para evitar partículas vindas de pacientes infectados, como, por exemplo, tuberculose e coronavírus. Já a PFF3 é mais usada para profissionais da mineração, e esse acessório possui um filtro muito maior contra poeira e vapores”.

Proteção


Os últimos dias nas cidades da RMBH, especialmente nas banhadas pelo Rio das Velhas, têm sido de retirada de barro, limpeza das casas e muito trabalho nas ruas: centenas de pessoas fazem a faxina após as chuvas torrenciais de janeiro. Mas, com o sol aparecendo e o solo mais seco, sobe a poeira e, no meio, vem a ameaça de doenças. Para se proteger, operários, guardas municipais, controladores de trânsito e os moradores de Sabará estão usando máscaras, algumas especiais para as operações nas vias públicas, como as de segurança no trabalho.

Onde quer que se ande em Sabará, é possível ver alguém se protegendo com máscaras. Trabalhando como controladores de trânsito no Centro de Sabará, perto da passarela do Bairro Caieira, os funcionários terceirizados, Valdir Cândido e Cílio Ferreira, se garantiram com os acessórios. “A poeira está subindo, muito carro passando, então é bom ficar atento”, disse Cílio. Na entrada da cidade, os guardas municipais também estavam usando máscaras.

Sabará teve cerca de 30% do território atingido, com destaque para população ribeirinha e de encostas, já foram retiradas milhares de toneladas de lama e entulho das ruas. No total, há 130 desabrigados, acolhidos pelo município e 800 desalojados. Há vários postos de vacinação contra tétano, em especial para pessoas que tiveram cortes na pele e contato com a água imunda que subiu 5 metros em alguns pontos. Diante da situação, foram cancelados dois bailes populares pré-carnavalescos programados para os dias 2 e 9 de fevereiro. As autoridades deverão reduzir investimentos nos dias de carnaval, que recebe cerca de 40 mil pessoas.
 


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