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Estado de Minas

Salta para 26 o número de pessoas com suspeita de intoxicação por dietilenoglicol

Polícia Civil ouviu mais quatro parentes das vítimas nesta quinta-feira (23). Principal linha de investigação continua centrada na cervejaria Backer


postado em 23/01/2020 18:56 / atualizado em 23/01/2020 19:02

Principal suspeita é que pacientes tenham consumido cerveja contaminada (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Principal suspeita é que pacientes tenham consumido cerveja contaminada (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

 

Mais quatro pessoas foram incluídas na lista de casos suspeitos de intoxicação exógena por dietilenoglicol nesta quinta-feira (23). Com isso, o número de pacientes saltou para 26: 22 homens e quatro mulheres. As informações estão contidas em boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).


Dos quatro novos casos incluídos, são três homens e uma mulher. O número de mortos continua em quatro: uma pessoa do sexo feminino e três do masculino.


A distribuição geográfica dos 26 casos notificados, segundo município de residência, é a seguinte: 16 casos em Belo Horizonte e os demais 10 casos contabilizam registros em Capelinha, Nova Lima, Pompéu, São João del-Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.


Em quatro vítimas, inclusive uma que morreu, a Saúde estadual encontrou a substância química dietilenoglicol, que quando ingerida se torna compatível aos sintomas sentidos pelas vítimas.


Esse álcool tóxico foi encontrado em vários lotes da cervejaria Backer, localizada na Zona Oeste de BH. A principal linha de investigação, tanto criminal quanto epidemiológica, gira em torno da marca.


Também nesta quinta, a Polícia Civil ouviu mais testemunhas ligadas ao caso.


Só nesta semana, a instituição ouviu 16 pessoas: quatro nesta quinta, duas na quarta, cinco nessa terça, outras quatro na segunda e mais uma em Viçosa, na Zona da Mata mineira.


Segundo a polícia, todas as testemunhas são parentes das vítimas. Uma das pessoas ouvidas é familiar de outra que perdeu a vida pela contaminação. O objetivo da polícia com os depoimentos é entender “os acontecimentos que antecederam à intoxicação”.


Ainda na investigação criminal, a polícia ainda estuda as amostras de produtos recolhidos na Backer e na empresa terceirizada que vendia para a cervejaria a substância monoetilenoglicol.


 

Não há previsão para a conclusão dos estudos dos materiais recolhidos.  


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