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Estado de Minas

Minas Gerais terá sete novos presídios: saiba onde

Obras em duas unidades que estavam paradas foram retomadas. Outras duas unidades em Itabira e Lavras serão construídas pela mineradora Vale


postado em 12/09/2019 12:36 / atualizado em 12/09/2019 18:26

Obras do presídio de Iturama, no Triângulo Mineiro(foto: Sejusp/Divulgação)
Obras do presídio de Iturama, no Triângulo Mineiro (foto: Sejusp/Divulgação)


Minas Gerais terá sete novos presídios, aumentando em 2.894 o número de vagas no sistema prisional do estado. Duas dessas unidades estavam com obras paralisadas, mas já foram retomadas. Outras duas novas unidades serão construídas pela mineradora Vale. A informação é do secretário de Justiça e Segurança Pública, general Mário Araújo. 

Os presídios de Ubá, na Zona da Mata, e Iturama, no Triângulo Mineiro, tiveram as construções retomadas. Ambos terão capacidade para receber 388 detentos, totalizando 776 novas vagas. As obras em Ubá pararam no final de 2018 e foram retomadas após negociações do estado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Governo Federal. O investimento é da ordem de R$ 25 milhões. Metade da obra está concluída. 

Em Ubá, o canteiro de obras estava vazio há 11 meses. A construção foi retomada com 30% da obra concluída e a expectativa é de que ele esteja pronto até o fim do ano que vem, segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública. 

As outras cinco unidades foram listadas pelo general Mário Araújo em entrevista à rádio Itatiaia transmitida na manhã desta quinta-feira. “Estamos agora buscando a ordem de início para Alfenas, 306 vagas, Itajubá 306 e Divinópolis também 306. A Vale se compromissou em construir dois presídios de 600 lugares cada. Com isso vai haver um aporte de 1.200 vagas nas cidades de Lavras e Itabira, já com início de levantamento topográfico”, informou o secretário. 

Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), as duas unidades prisionais que devem ser construídas pela Mineradora Vale, não se trata de acordo de compensação dos efeitos do rompimento da Barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. “Por haver unidades prisionais que poderiam ser afetadas, diretamente ou indiretamente, num eventual rompimento de outras barragens sob responsabilidade da empresa Vale, estão sendo acordadas tais construções”, explicou.

Atualmente, 197 unidades prisionais estão sob responsabilidade do governo de Minas, em um total de 77 mil internos. 


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