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Estado de Minas

'Não há elementos contundentes', diz delegado sobre acusação de estupro contra Cazares

Jogador, três amigos dele e um primo prestaram depoimento à Polícia Civil na noite desta segunda-feira, em Vespasiano, na Grande BH


postado em 09/09/2019 23:09 / atualizado em 09/09/2019 23:48

As investigações vão prosseguir na delegacia de Lagoa Santa, onde está localizada a casa do jogador(foto: Marcos Vieira/EM/D.A press)
As investigações vão prosseguir na delegacia de Lagoa Santa, onde está localizada a casa do jogador (foto: Marcos Vieira/EM/D.A press)
A Polícia Civil de Minas Gerais ouviu, na noite desta segunda-feira (9), o jogador Juani Cazares, do Atlético, sobre as acusações de estupro e lesão corporal feitas por duas mulheres. Três amigos (dois homens e uma mulher) e um primo dele também falaram. Os depoimentos foram prestados em uma delegacia sediada em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ninguém foi preso. 
 
Ver galeria . 12 Fotos As investigações vão prosseguir na delegacia de Lagoa Santa, onde está localizada a casa do jogador Marcos Vieira/EM/D.A press
As investigações vão prosseguir na delegacia de Lagoa Santa, onde está localizada a casa do jogador (foto: Marcos Vieira/EM/D.A press )
 
Segundo o delegado Marcelo Mendel, que liderou as investigações nesta segunda, não houve provas suficientes para prender algum dos suspeitos neste primeiro dia de trabalhos
 
"Não há elementos mais contundentes que possam respaldar e lastrear a declaração da suposta vítima, mas isso não significa que o fato não ocorreu. A ocorrência é bastante complexa", disse Mendel. Ele ressaltou, ainda, que a acusação de estupro, até aqui, é sustentada apenas pela mulher. 
 
De acordo com o delegado, as investigações vão prosseguir na delegacia de Lagoa Santa, onde está localizada a casa do jogador, local da festa ocorrida durante a madrugada. O inquérito, a princípio, deve durar além de 30 dias
 
Isso porque a polícia precisa ouvir todas as pessoas que estavam presentes na festa e não prestaram depoimento nesta segunda. Isto é, mais aproximadamente cinco pessoas. 
 
Além disso, a Polícia Civil vai apurar as imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Condomínio Boulevard, onde o equatoriano organizou a festa. Vídeos de celulares também serão considerados. 
O meio-campo do Atlético, seu parente e seus amigos não quiseram conversar com a imprensa. 
 

Dinheiro

 As partes envolvidas divergem também sobre uma quantia de R$ 10 mil. Em depoimento, as mulheres que acusam o atleta disseram que Cazares as ofereceu o dinheiro para que o caso não vazasse para a imprensa, nem fosse parar na polícia. 
 
O jogador, no entanto, alega ser vítima de extorsão, conforme a polícia. 
 

A festa 

 
Ainda de acordo com o delegado Marcelo Mendel, a festa que Cazares promoveu começou por volta de meia-noite, após o jogador chegar do Rio de Janeiro. 
 
O Atlético enfrentou, no domingo, o Botafogo na Cidade Maravilhosa.
 
A chamada "resenha" seguiu até por volta das 6h, segundo a polícia, justamente quando a confusão aconteceu. 
 
O jogador alega que tudo começou porque as mulheres estavam demorando muito no banheiro. Por isso, ele solicitou que outra pessoa verificasse o que elas faziam lá. 
 
Nesse momento, essa pessoa disse ao equatoriano que as duas jovens usavam drogas no banheiro. Ele, então, teria as expulsado da reunião. 
 
As mulheres estavam reticentes para sair da residência e outros convidados entraram na discussão. 
 
As mulheres, porém, afirmam que pertences pessoais foram furtados durante a festa. Por isso, elas entraram em discussão com outros convidados, o que resultou, segundo elas, em agressões físicas por parte dos amigos e do jogador.


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