
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio de sua Secretaria de Saúde, divulgou mais um boletim da dengue nesta sexta-feira (26). O balanço ilustra o tamanho da epidemia na capital mineira: desde janeiro, são 81.488 casos confirmados em BH. Uma média de 393,6 diagnósticos a cada dia ou 16,4 por hora.
Na comparação com o boletim anterior, divulgado no último dia 12, houve um aumento de 15.271 casos ou 18,7%. Naquele, eram 66.217 casos. No entanto, vale ressaltar que nem todos esses diagnósticos ocorreram neste intervalo do tempo, uma vez que os levantamentos são feitos ao longo do tempo.
E o número pode aumentar: a Secretaria Municipal de Saúde ainda investiga 32.298 casos na cidade. Se todos eles forem confirmados, Belo Horizonte terá 113.786 diagnósticos no ano – a segunda pior epidemia da década, perdendo apenas para 2016.
Se o número de casos aumentou, o de mortes permanece o mesmo: 17. O último óbito aconteceu em maio. Segundo a prefeitura, 14 das 17 vidas perdidas dizem respeito a pacientes que já tinham outras doenças que contribuíram para complicações.
Regionais
Quanto aos territórios administrativos, o mais infectado de Belo Horizonte, neste ano, foi o do Barreiro. Lá, a secretaria já confirmou 16.457 casos. Outros 331 ainda estão sob investigação.
Depois do Barreiro, vem a Região Nordeste da capital e Venda Nova. As duas áreas têm, respectivamente, 12.547 e 10.237 casos confirmados no ano.
A região menos prejudica pelo Aedes aegypti é a Centro-Sul, com 1.224 casos confirmados.
Chikungunya e zika
Também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a febre chikungunya e o zika vírus também trazem problemas a Belo Horizonte.
Em 2019, foram notificados 166 casos de chikungunya na cidade. Foram confirmados 53 casos, dentre os quais 19 contraídos no município, 13 importados e 21 em locais com origem indefinida. Há 113 casos em investigação.
Quanto à zika, em 2019, foram notificados 299 casos na capital mineira. Há apenas um caso confirmado para a doença, 227 descartados e 71 permanecem em investigação.
