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Estado de Minas

Balanço da Polícia Militar de Minas Gerais aponta redução de crimes no carnaval

Homicídios e roubos de celulares caíram em relação ao mesmo período do ano passado. Nas rodovias estaduais, 18 pessoas morreram em acidentes


postado em 07/03/2019 12:07 / atualizado em 07/03/2019 14:54

Coronel Giovanne Gomes da Silva apresentou os números do carnaval em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Coronel Giovanne Gomes da Silva apresentou os números do carnaval em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)


O balanço da Polícia Militar (PM) de Minas Gerais aponta redução crimes violentos neste ano de 56,93%, caindo de 1.848 para 796 em todo o estado. Destes, 130 teriam relação direta com o carnaval. O número apresentado nesse primeiro balanço diz que em Belo Horizonte a queda foi ainda maior, com 59,91% em relação a 2018. As estatísticas foram divulgadas na manhã desta quinta-feira. Segundo o comandante-geral da PM, coronel Giovanne Gomes da Silva, os números relativos a Belo Horizonte serão apresentados posteriormente em coletiva conjunta com a prefeitura da capital.

Os crimes de homicídio em Minas caíram de 67 para 46, redução de 31,34%. Segundo a PM, apenas oito têm relação com o carnaval. A queda de roubos foi de 57,89%, reduzidos de 1.572 para 662, sendo que 106 tiveram a ver com o evento. Os estupros apresentaram redução de 26 para 16 (-38, 46%), sendo relativos ao carnaval. E os registros indicaram 41 crimes de importunação sexual, além de 25 prisões de adultos e dois menores apreendidos.

Sobre as queixas de roubos de celulares, a PM apontou uma variação negativa de 40,89%, sendo 1.208 ocorrências contra 714 em 2019, e os furtos de 1.775, para 1.184. Questionado sobre a possibilidade de celulares furtados serem registrados como “extravios”, o comandante disse que o termo depende do relato da vítima: “Se a pessoa deu falta do celular muito tempo depois, não sabe como o aparelho desapareceu, pode ser também considerado extravio”. O balanço não separa os extravios especificamente de telefones móveis. Os extravios que incluem objetos pessoais (correntinhas, relógios celulares e outros) são concentrados na mesma estatísticas e caíram 12,39% e de documentos 62,31%. Não foram divulgados números absolutos.

Mortes nas estradas


A Operação Carnaval teve início na sexta-feira 1º de março e terminou na manhã de ontem (6). Nas estradas estaduais e federais sob jurisdição da Polícia Militar os acidentes deixaram 18 mortos, - 25% em relação ao ano passado, quando morreram 24 pessoas, e 230 feridos contra 271 no mesmo período do ano passado. A Polícia Rodoviária Estadual efetuou 32 prisões por crimes de trânsito, um aumento efetivo de 39% (23 no ano passado) e 83 pessoas foram presas por crimes comuns, aumento de 45% (de 83 no ano passado para 120 em 2019). Nas estradas foram realizada seis mil operações, com 84 mil veículos fiscalizados e 924 removidos.

O comando-geral considerou a redução de crimes como positiva, tendo em vista o aumento do número de turistas que procuraram o estado nesse carnaval, principalmente de Belo Horizonte. Ele atribuiu os números ao “empenho das forças policiais que foram mobilizadas em toda Minas Gerais e ao uso de novos equipamentos e tecnologias avançadas, além do serviço preventivo. Utilizamos drones, câmeras de alta resolução, plataformas de observação elevadas construídas em locais de maiores aglomerações”. Foram 22mil operações e 950 blitzen.

Corpo de Bombeiros


 A primeira operação conjunta do Corpo de Bombeiros e o SAMU no carnaval em Belo Horizonte resultou em atendimento de 658 foliões nos postos médicos avançados e móveis na região central e durante desfile de blocos com maiores aglomerações. Nenhuma morte por afogamento foi registrado pela corporação entre os 559 atendimentos a balneários no estado, segundo o capitão Heitor Mendonça, responsável pelo comando da operação durante o carnaval.

maior número de ocorrências foi relativo ao excesso de ingestão de bebidas alcoólicas. Os foliões foram socorridos no posto médico avançado ou conduzidos para unidades hospitalares conforme a necessidade clínica do paciente.

A operação carnaval mobilizou 5 mil bombeiros e bombeiras, em 669 operações de prevenção contra acidentes em pontos base nas rodovias locação do efetivo e viaturas nos locais de aglomeração de público em todo estado de Minas Gerais. O Capitão Heitor disse que não foram constatadas anormalidades nos blocos vistoriados e atribuiu esse resultado classificado pelo comandante de “positivo” às ações preventivas. “Desde o ano passados realizamos várias reuniões com os organizadores dos blocos, orientando sobre medidas de segurança em locais de grandes aglomerações bem como na concentração, deslocamento e dispersão de foliões”.


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