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Estado de Minas

Bebê de mulher resgatada por corda em Brumadinho é identificado

A criança tinha apenas 1 anos e seis meses. O pai e a tia do garoto também estão entre as vítimas fatais identificadas


postado em 28/02/2019 18:03 / atualizado em 28/02/2019 21:44

Robson, pai de Heitor, à esquerda; Heitor no centro; e Pâmela, tia de Heitor, à direita(foto: Reprodução/Facebook)
Robson, pai de Heitor, à esquerda; Heitor no centro; e Pâmela, tia de Heitor, à direita (foto: Reprodução/Facebook)
A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, nesta quinta-feira, a identificação do corpo do bebê de apenas 1 ano e seis meses, Heitor Prates Máximo da Cunha, morto na tragédia de Brumadinho. Ele era filho da mulher resgatada por uma corda logo após o rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão. Seu nome está, até então, entre as 186 vítimas atingidas pelo tsunami de rejeitos. Além do menino, ainda consta na lista seu pai, Robson Máximo Gonçalves, de 26 anos, e sua tia, Pâmela Prates da Cunha, de 13.

Heitor é filho de Paloma Prates, protagonista de um dos resgates mais emocionantes da catástrofe. A mulher de 22 anos estava presa na margem da exurrada de lama, quando um homem identificado como Claudiney Coutinho arremessou uma corda para a jovem. Durante todo o resgate, ela apresentava dores no peito e cansaço.

Depois de muito esforço, o socorro foi efetuado. Paloma ficou internada no Hospital Pronto-Socorro João XXIII durante quatro dias. Parte da ação foi registrada em um vídeo feito por um amigo do homem que a socorreu.

Heitor é filho de Paloma Prates, mulher que protagonizou um dos resgastes mais tensos da tragédia(foto: Reprodução/ Redes Sociais)
Heitor é filho de Paloma Prates, mulher que protagonizou um dos resgastes mais tensos da tragédia (foto: Reprodução/ Redes Sociais)


Na primeira entrevista concedida depois da tragédia, Paloma contou, no programa Mais Você, da TV Globo, que, no momento do rompimento, ela estava em sua casa com toda a família. “É muito triste. Na hora que eu escutei o barulho, já não tinha tempo de fazer mais nada. Na hora que eu me dei por mim, eu já estava ali naquele desastre”, contou.

Heitor, Paloma, Robson e Pâmela moravam na pousada Nova Estância há quatro anos; lá também era onde Rafael trabalhava. O local foi completamente destruído pelo tsunami de rejeitos. Lá também estavam os donos do estabelecimento, Cleosane Coelho Mascarenhas e Márcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas, além do filho do casal, Márcio Coelho Barbosa Mascarenhas, e outros hóspedes.


* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie



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