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Estado de Minas

Número de mortos na tragédia em Brumadinho chega a 134

Dados foram atualizados no início da tarde desta segunda-feira. Número de desaparecidos caiu para 199


postado em 04/02/2019 13:15 / atualizado em 04/02/2019 13:28

Coletiva de imprensa em Brumadinho nesta segunda(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Coletiva de imprensa em Brumadinho nesta segunda (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


Chega a 134 o número de mortes confirmadas no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, conforme a última atualização da Defesa Civil, divulgada no início da tarde desta segunda-feira em entrevista coletiva. Destas vítimas, 120 foram identificadas. Outras 199 pessoas seguem desaparecidas. 

Mais cedo, o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, admitiu que alguns corpos das vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho nunca serão encontrados.  

De acordo com o tenente, com o avançar dos dias, além de ser mais complicada a localização, a logística para um resgate é muito mais difícil e demorada. No estágio atual, para cada novo corpo é preciso fazer um trabalho de escoramento do local e um meticuloso manuseio para não  atrapalhar a identificação posterior pelo Instituto Médico Legal (IML).

Ver galeria . 26 Fotos  Tragédia de Brumadinho - Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feijão (Córrego Feijão)Gladyston Rodrigues/EM/D.A press
Tragédia de Brumadinho - Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feijão (Córrego Feijão) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A press )


"Questão de quantidade de corpos vai diminuir mesmo. Com relação a tempo de operação, vai durar meses certamente. Em Mariana, que teve um número muito menor de corpos, ficamos três meses e aqui a gente pretende operar por esse tempo. A gente só vai parar quando for impossível fazer um resgate de corpos ", disse Aihara.

Durante a madrugada choveu forte em Brumadinho e as buscas tiveram que ser suspensas por questões de segurança. Quando a chuva deu trégua, uma das aeronaves do Corpo de Bombeiros chegou a sobrevoar a região para localizar pontos seguros para as buscas, mas rapidamente voltou a chover. Os trabalhos continuaram então ao longo do Rio Paraopeba, com militares de barco e outros a pé nas margens. 

No início da tarde, o tenente-coronel Anderson Passos, do Corpo de Bombeiros, informou que por volta da 13h30 já havia condições de voo. “Vamos retomar as buscas gerenciando o risco, exceto num ponto à direita da barragem rompida, que oferece menor segurança”, informou. 


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