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Estado de Minas VEGANISMO

BH faz ato em defesa dos animais e da saúde humana

No dia Internacional da Verdade, comemorado em todo o mundo, grupo de ativistas chama a atenção da sociedade para a crueldades contra os animais


postado em 03/11/2018 18:20 / atualizado em 03/11/2018 18:35

A intervenção artística acontece em vários lugares do mundo e busca guiar o publico ao veganismo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A intervenção artística acontece em vários lugares do mundo e busca guiar o publico ao veganismo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Pelo meio ambiente, contra a violência aos animais e em nome da saúde. Um grupo de jovens ativistas veganos participa, na tarde deste sábado (3), em Belo Horizonte, do Dia Internacional da Verdade, um ato que, no mesmo momento, ocorre em várias cidades do mundo – na capital, a mobilização está no quarteirão fechado da Rua Antônio de Albuquerque, na esquina com a Rua Paraíba, na Savassi, na Região Centro-Sul. Uma das atrações está na formação do Cubo da Verdade, “manifestação pacífica estática, semelhante a uma performance artística”, segundo os organizadores, que chama a atenção também para o consumo de carne.

Com máscaras recriando o personagem do filme Vingança, sendo o V, no caso, de Verdade, conforme observam os organizadores, os ativistas divulgam que, no mundo, são mortos “70 bilhões de animais por ano, apenas na terra, não se somando os aquáticos”. Representante em Minas da organização não governamental Anonymous for the voiceless (em português, Anônimos pelos sem voz), que defende os animais, André Oliveira, de 19 anos, lembrou que a mobilização quer proteger não apenas cães e gatos, mas todos os bichos, a exemplo de bois, vacas e outros domésticos e selvagens.

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A policial civil aposentada Simone Oliveira da Silva, levou a cadelinha Luna, “salva de maus-tratos”. Ela contou que o bicho sofrera com a perna amputada com faca, “sem anestesia”. Defensora da causa, Simone revelou já ter salvo 12 cães nas ruas, que foram alvo da crueldade.

CUBO Vestindo roupas pretas e trazendo estampada, na frente da camiseta, a logomarca Anonymous for the voiceless, os integrantes do grupo mostraram, na tela de seus notebooks e tablets (computadores), cenas de crueldade contra a fauna, na terra, no ar e no mar. “Comecei a ser vegano, quando vi tanto sofrimento dos animais para consumo humano. Para se ter saúde, não é preciso comer carne, podemos obter as proteínas na natureza, nas plantas”, disse o engenheiro de minas Lucas Oliveira, morador da Savassi. “Assim como no filme Vingança, o objetivo é lutar contra as injustiças. Como usamos máscara, não queremos que você veja nosso rosto, para as cenas de violência no computador.

No material de divulgação, o grupo informa que “a manifestação é estruturada de tal modo que atice a curiosidade e o interesse do público”. E mais: “Nós tentamos guiar o público ao veganismo através de uma combinação de imagens de práticas locais de exploração animal e conversas com uma abordagem de linguagem de vendas coesa.” Se era parar despertar curiosidade, houve retorno. Uma mulher num vestido colorido quis saber detalhes da mobilização e abraçou alguns participantes”. Já um homem de cabelos grisalhos quis saber detalhes da atividade em pleno sábado, enquanto uma “ativista de última hora”, de preto e máscara, comentou: “Não me pergunte nada, pois não sei. Só vim mesmo para dar uma força”. Animada, ela entrou na formação do Cubo ou quatro filas com pessoas segurando a palavra verdade.


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