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Estado de Minas

CBTU confirma redução de 40% no orçamento e diz que busca recursos para manter operação do metrô

Para não ter problemas na operação do sistema, a CBTU afirma que será necessária uma recomposição na Lei Orçamentária Anual


postado em 05/02/2018 16:12 / atualizado em 05/02/2018 16:23

Belo Horizonte receberia aproximadamente R$ 54 milhões, segundo o Sindimetro(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Belo Horizonte receberia aproximadamente R$ 54 milhões, segundo o Sindimetro (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) admitiu, na tarde desta segunda-feira, que houve uma redução de aproximadamente 40% no orçamento neste ano em relação ao valor recebido pela empresa em 2017. Para não ter problemas na operação do sistema, afirma que será necessária uma recomposição na Lei Orçamentária Anual. O Governador Fernando Pimentel (PT) prometeu ir à Brasília, junto com o prefeito Alexandre Kalil (PHS) para evitar a parada do metrô de Belo Horizonte.

A polêmica surgiu depois que o documento da ata de reunião entre todas as superintendências da CBTU começou a circular nas redes sociais, principalmente, de trabalhadores. Nele, conta a redução de 42% em relação ao ano passado. O orçamento para 2018 seria de R$ 150 milhões que seria divididos entre Belo Horizonte, Natal, Maceió, João Pessoa e Recife, contra R$ 260 milhões em 2017. O Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG) afirma que BH receberia aproximadamente R$ 54 milhões para o ano todo, o que daria uma média de R$ 4,3 milhões por mês, sendo que somente com os gastos de energia de tração são gastos R$ 2 milhões por mês.

Na ata da reunião das superintendências, também consta medidas que seriam tomadas pela CBTU a partir de março, como operação comercial apenas em horários de pico, de segunda-feira a sexta-feira. Além da notificação de empresas prestadoras de serviços para a suspensão parcial ou total de contratos.

Por meio de nota, a CBTU confirmou que existe uma redução de aproximadamente 40% no orçamento em relação a 2017, e que “a Companhia necessita de uma recomposição na Lei Orçamentária Anual para que os sistemas não sejam afetados”. “A CBTU, em parceria com o Ministério das Cidades, busca a recuperação do seu orçamento para o ano de 2018, visando manter seus níveis adequados de operação. Trata-se de uma situação recorrente, mas temos confiança e determinação para superar essas adversidades mais uma vez, garantindo os investimentos necessários”, finalizou.

Busca por mais recursos

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), se pronunciou nesta segunda-feira sobre o corte de verbas de funcionamento do metrô de Belo Horizonte. Ele promete ir a Brasília, com o prefeito Alexandre Kalil (PHS) para discutir o assunto com o presidente Michel Temer (MDB). Por meio de um vídeo publicado em sua página no Facebook, Pimentel fez críticas ao governo federal e reclamou da fala do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que acusou o estado de não repassar os recursos da União para os municípios e hospitais no combate à febre amarela.

“Se não bastasse a inexistência de ministros mineiros no governo do presidente Temer, se não bastasse o descaso com que eles tratam Minas Gerais, as declarações infelizes que o ministro da Saúde há pouco tempo falou atribuindo a culpa da febre amarela ao estado de Minas Gerais quando na verdade a União é que é responsável, passa dinheiro direto para os municípios e não passou. É por isso que estamos com essa tragédia aí da febre amarela”, diz o governador.  “Se não bastasse tudo isso agora querem parar o metrô de Belo Horizonte. É impossível. Minas vai reagir. Eu já pedi audiência ao presidente Temer, vou falar com o prefeito Kalil, nós vamos juntos lá. É impraticável esse tipo de atitude com Minas Gerais. Nós não vamos aceitar”, enfatizou Pimentel.


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