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Estado de Minas

Avenida Tereza Cristina será fechada por moradores em caso de risco de enchentes

Voluntários receberam orientações de agentes da Defesa Civil para realizar os primeiros procedimentos durante temporais. Simulado foi realizado neste sábado


postado em 28/10/2017 10:13 / atualizado em 28/10/2017 11:21

Agentes da Defesa Civil e moradores da região fizeram um simulado neste sábado(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Agentes da Defesa Civil e moradores da região fizeram um simulado neste sábado (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) coordenou, na manhã deste sábado, um simulado para atuação na Avenida Tereza Cristina, na Região Oeste, nos limites com Contagem, em caso de risco iminente de alagamentos causados pela cheia do Ribeirão Arrudas. Depois de reuniões e simulações em ambientes fechados, como salas de aula, os agentes do poder público das duas cidades foram para rua treinar o modelo de fechamento de tráfego caso seja constatado o risco de inundação.

São 20 pontos espalhados pela Avenida Tereza Cristina que podem ser fechados caso o sistema de meteorologia da prefeitura identifique a possibilidade de chuvas intensas que podem causar enchentes. Um dos pontos onde aconteceu o simulado foi o cruzamento da Avenida Tereza Cristina com a Avenida Castelo Branco, nas imediações da fábrica de alimentos Vilma, ponto mais crítico para alagamento na via.

É neste trecho que está o encontro do córrego Ferrugem com o Ribeirão Arrudas, onde em março deste ano, uma inundação causou muitos prejuízos. Na ocasião, placas de asfaltos foram arrancadas e defensas metálicas que protegem a calha do Ribeirão Arrudas também foram danificadas. Outro ponto onde também pode ser acionado bloqueio é o Anel Rodoviário com fechamento do acesso à Avenida Tereza Cristina.

O ponto mais importante destacado pelo coronel Alexandre Lucas, coordenador da Defesa Civil de Belo Horizonte, é o envolvimento do poder público com a comunidade, pois em cada um dos 20 pontos onde pode acontecer o bloqueio, moradores da região foram treinados para realizar as primeiras ações antes da chegada do poder público. Eles recebem alertas com possíveis riscos de inundação por meio de mensagens de textos nos celulares, e possuem materiais como fitas de isolamento, cones, apitos e lanternas que podem ser usados nas primeiras ações de contenção.

“A avaliação é muito positiva. É uma avaliação de todos os órgãos envolvidos, da comunidade. Logicamente que há ajustes que precisam ser feitos, mas a gente acredita que estamos mais preparados a partir de agora do que estávamos anteriormente”, explicou Lucas.



Segundo ele, outros pontos da cidade podem receber estratégias diferentes para evitar tragédias no período chuvoso. “Cada ponto tem uma característica diferente. Este tipo de evento aqui obedece as características da Tereza Cristina, que tem um canal aberto, que existe um fluxo de veículos muito grande e tem perigos diferentes. Para cada área crítica, vamos estudar, conversar com a comunidade para ver a melhor estratégia”, completou.

Os moradores aprovaram a medida da prefeitura. “Esse foi o melhor curso e treinamento que já se teve. A partir de hoje, tenho certeza que a comunidade vai se empenhar para ajudar. Porque viu que é realmente um trabalho que funciona”, disse Márcia Gonçalves, moradora da Vila São Paulo e membro do grupo de alertas de chuvas.

Vilarinho

Outro ponto crítico de Belo Horizonte já recebeu a atenção especial das autoridades de segurança. Em setembro, estudantes das faculdades e universidade situadas na Avenida Vilarinho e entorno, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, participaram de uma série de palestras com orientações e medidas que devem ser tomadas em casos de alagamento.


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