![Fiscais estiveram no mercado na quarta-feira para se certificar de que novos animais não entrariam no centro de compras(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press) Fiscais estiveram no mercado na quarta-feira para se certificar de que novos animais não entrariam no centro de compras(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)](https://i.em.com.br/TFIin1BeVraN90fG1X5n5lSQxlo=/332x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2016/11/11/823096/20161111084650541394o.jpg)
Na liminar, o juiz Rinaldo Kennedy Silva, da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública Municipal da Comarca de Belo Horizonte, determinou, além da proibição de novos animais no mercado, a suspensão da autorização de venda dos bichos e a retirada planejada dos que estiverem no local em até 10 dias. Os comerciantes que descumprirem a decisão estão sujeitos a multa de R$ 10 mil, mas só são obrigados a cumprir as determinações a partir do momento em que forem notificados.
Nesta manhã, o superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, informou que o estabelecimento e os comerciantes foram notificados na manhã de quinta-feira. “Já estamos preparando nosso jurídico e o dos comerciantes para recorrer. Só depois do prazo, aí sim, você tem que tomar providências em relação ao que o juiz pediu”, afirma.
A direção do Mercado Central já havia informado nesta semana que pretende recorrer da decisão.
Na ação que resultou na liminar que suspende a venda de animais no Mercado Central, representantes do Ministério Público alegaram, entre outras coisas, que há tratamento inadequado aos bichos e problemas relacionados à saúde pública. Em entrevista coletiva para detalhar o processo, os promotores Lílian Marotta Moreira, Rodrigo Filgueira de Oliveira e Bruno Alexander Vieira Soares reforçaram que a situação dos animais no mercado “é precária e traz riscos à saúde da população”.