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Estado de Minas

Polícia prende idoso e descobre laboratório de anabolizantes na Pampulha

O homem foi flagrado em um posto de combustível no Bairro Santa Branca quando fazia a venda dos produtos ilícitos


postado em 18/07/2016 18:34 / atualizado em 18/07/2016 20:35

Ver galeria . 10 Fotos Laboratório foi encontrado em um apartamento no Bairro Santa BrancaPolícia Civil/Divulgação
Laboratório foi encontrado em um apartamento no Bairro Santa Branca (foto: Polícia Civil/Divulgação )

Um esquema de falsificação e produção de anabolizantes foi fechado pela Polícia Civil em Belo Horizonte. O responsável pelo comércio ilegal é um idoso de 81 anos que foi flagrado próximo a um posto de combustível repassando o material. Ele acabou preso e, no apartamento onde mora, no Bairro Santa Branca, na Pampulha, foi encontrado um laboratório para a produção do produto ilícito. O homem foi apresentado nesta segunda-feira.

Investigadores da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Venda Nova faziam uma ação para apurar outro crime quando flagraram a movimentação na última sexta-feira. “Um indivíduo foi visto recebendo o produto e entregando uma quantia em dinheiro. A partir deste momento, os envolvidos foram monitorados por policiais que, logo após o fim da transação, conseguiram prender o homem que recebeu o produto. Ao analisar o que se tratava, ficou constatado que eram anabolizantes, substâncias proibidas no território nacional”, explicou o delegado Matheus Cobucci, responsável pelo caso.

O idoso acabou preso depois e levou os investigadores até o apartamento dele, que fica próximo ao local. “Para a surpresa dos policiais foi constatado que se tratava de um laboratório no 13º andar em um prédio situado em frente. Lá, os autores realizavam a falsificação e fabricação de medicamentos de uso medicinal e anabolizantes”, comenta o delegado.

No imóvel, foram encontradas várias caixas com frascos de anabolizantes, centenas de frascos vazios para acondicionamento do produto, tampas, caixas com diversas embalagens, rótulos, bulas, selos falsificados, balanças de precisão, alicate para prensagem, óleos e solventes. Para Cobucci, os usuários corriam um risco ainda maior do que os males provocados pela substância. “O esquema criminoso funcionava como uma espécie de indústria farmacêutica com selo de qualidade, embalagens com as bulas, ou seja, os usuários acreditando e iludidos que estavam comprando substâncias proibidas, mas autênticas, por exemplo em outros países, comprava , mas todo material era falsificado”.

As investigações apontaram que o idoso já trabalhou como representante comercial de indústria farmacêutica e usava os conhecimentos para a fabricação das substâncias. A apuração vai continuar para saber se a esposa e o filho do homem também ajudavam no comércio ilegal.


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