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Estado de Minas

Alarme falso mobiliza viaturas e helicóptero da PM no Bairro Vila da Serra

A PM foi acionada por pessoas que estavam no nono andar do edifício que ouviram um desentendimento entre duas pessoas e acreditaram se tratar de um roubo


postado em 02/03/2016 16:46 / atualizado em 02/03/2016 18:55

Movimentação de viaturas foi intenso na região(foto: André Martins)
Movimentação de viaturas foi intenso na região (foto: André Martins)


Um falso alarme de assalto em um prédio no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizou policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e de companhias da cidade na tarde desta quarta-feira. A PM foi acionada por pessoas que estavam no nono andar do edifício que ouviram um desentendimento entre duas pessoas e acreditaram se tratar de um roubo. A movimentação de viaturas e do helicóptero da corporação assustou vizinhos.

De acordo com o Sargento Luiz Mendes, da 1ª Companhia de Nova Lima, a ocorrência se tratou de um alarme falso. “Uma pessoa no nono andar escutou uma certa conversa na sala ao lado e suspeitou que seria um assalto. Ela acionou a PM. Fizemos uma varredura no prédio, e nenhum crime foi constatado”, afirmou.

Logo depois do comunicado à PM várias pessoas desceram do prédio às pressas achando que estava acontecendo um assalto. As informações foram passadas por meio de um aplicativo de celular rapidamente aos comerciantes que trabalham no local. Funcionárias de um salão de belezas ficaram presas dentro da loja durante a ocorrência. “Não ouvimos nenhum barulho. Estávamos aqui dentro e policiais chegaram pedindo calma e dizendo que nos liberaria em 15 minutos”, comentou uma mulher que não quis se identificar.

O cabelereiro Victor Carvalho, de 19 anos, contou que estava no salão no terceiro andar quando começou a informação de que estaria ocorrendo um assalto na empresa de engenharia no nono andar. “Foram momentos de tensão. Ficamos muito assustados e muitas pessoas passaram mal. Quando cheguei na janela e vi a quantidade de carro da polícia, inclusive do Gate que é de um serviço especializado, começamos a achar que estava acontecendo algo bem complexo. Ficamos trancados por cerca de uma hora e meia. Eram 25 pessoas dentro do salão, sendo 10 clientes”, disse. Funcionários do prédio, que não quiseram se identificar, informaram que os militares chegaram com um forte aparato e pediu para fechar todas as entradas e saídas.

Boatos também chegaram a vizinhos que ficaram amedrontados. Alguns relataram que militares correram atrás criminosos que invadiram o prédio. Disseram, ainda, que o grupo foi para nono andar do prédio, onde teriam roubado alguns materiais. Ninguém se feriu na ocorrência. A PM ainda não informou quantas viaturas foram empenhadas.

O sargento Luiz Mendes informou que a atitude do solicitante não foi errada. “Embora tenha sido apenas um alarme não foi um trote. Apesar de ter sido um pedido sem ter ocorrido ação criminosa, as pessoas quando verem uma suspeita de um crime em andamento devem mesmo chamar a polícia para dar uma rápida resposta”, sugeriu. “Conversamos com a pessoa que solicitou e percebemos que, neste caso, realmente não aconteceu a situação de assalto com reféns”, completou.




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