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Estado de Minas

Maníaco do Anchieta é transferido para Nelson Hungria e ficará sozinho em cela

O ex-bancário Pedro Meyer, que foi condenado por um dos 16 casos pelo qual foi acusado na década de 90, se entregou à polícia nessa segunda-feira


postado em 06/08/2013 17:37 / atualizado em 06/08/2013 17:42

O ex-bancário Pedro Meyer ainda responde por dois dos 16 estupros pelos quais foi acusado(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)
O ex-bancário Pedro Meyer ainda responde por dois dos 16 estupros pelos quais foi acusado (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)

O ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 56 anos, conhecido como Maníaco do Anchieta, foi transferido na tarde desta terça-feira para a Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Nova Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o preso chegou na unidade por volta das 16h e foi levado para uma cela individual.

As medidas de segurança foram pedidas pelo advogado de Pedro Meyer, Lucas Laire, em uma habeas corpus impetrado na Justiça nesta segunda-feira. Os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), negaram o pedido para que o réu continuasse solto mesmo depois de ser condenado. Porém, acataram as medidas de segurança na prisão.

No pedido de habeas corpus, Laire pedia garantias para seu cliente, pois da última vez que esteve atrás das grades, durante as investigações sobre os 16 casos de estupro pelo qual foi acusado na década de 90, o Maníaco do Anchieta foi agredido por outros presos.

Pedro Meyer, que estava foragido deste a última quinta-feira, quando foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão por estupro, se entregou na noite dessa segunda-feira e foi encaminhado para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) Gameleira.

A sentença é relacionada ao ataque de uma fisioterapeuta que hoje tem 27 anos. Ela tinha 11 quando foi violentada, em 1997, na garagem do prédio onde morava, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste da capital. No ano passado, a vítima reconheceu o acusado na rua, o seguiu até a casa dele, no Anchieta, e chamou a polícia.

Meyer esteve preso até o dia 10 de abril deste ano, depois de passar pouco mais de um ano na prisão. Ele foi liberado pela Justiça por falta de um laudo de sanidade mental que não ficou pronto no prazo determinado. O ex-bancário responde a apenas dois processos na Justiça, pois as outras acusações foram prescritas. Um dos processos por estupro corre na 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette da capital. A vítima desse caso havia apontando o porteiro Paulo Antônio da Silva, de 66, como sendo o homem que a atacou, diante das semelhanças físicas dele com o autor do crime. Mas, com a prisão de Pedro Meyer, ela voltou atrás e inocentou o porteiro, que foi preso e condenado injustamente a 16 anos de prisão pelo estupro que não cometeu. O porteiro passou cinco anos e sete meses atrás das grades e depois ainda cumpriu prisão domiciliar.


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