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Estado de Minas

Advogado entra com habeas corpus para Maníaco do Anchieta

Pedro Meyer foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão na última quinta-feira por estupro. Juiz também determinou a prisão do ex-bancário


postado em 05/08/2013 17:37 / atualizado em 05/08/2013 17:56

Pedro Meyer é considerado foragido da Justiça e segue sendo procurado pela polícia(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Pedro Meyer é considerado foragido da Justiça e segue sendo procurado pela polícia (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

O advogado de Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 56 anos, conhecido como o Maníaco do Anchieta, entrou com pedido de habeas corpus, na tarde desta segunda-feira, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), para que o ex-bancário aguarde recurso em liberdade. O réu teve a prisão preventiva decretada na quinta-feira, após ser condenado a 13 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado. O pedido  foi distribuído para a 5ª Câmara Criminal. O desembargador Alexandre Victor de Carvalho será o relator da ação.

O Maníaco do Anchieta foi condenado na última quinta-feira por um dos 16 estupros atribuídos a ele na década de 1990. No dia seguinte, o mandado de prisão preventiva foi expedido e uma equipe da Delegacia Especializada de Atendimento da Mulher, do Idoso e do Portador de Deficiência esteve no apartamento de Pedro Meyer, no Bairro Anchieta, Região Centro-Sul de BH. Ele não foi encontrado no local e nem em outros dois endereços que constam nos autos.

A sentença é relacionada ao ataque contra uma vítima, que hoje tem 27 anos. Ela tinha 11 quando foi violentada, em 1997, na garagem do prédio onde morava, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste da capital. No ano passado, a mulher reconheceu o acusado na rua, o seguiu até a casa dele, no Anchieta, e chamou a polícia.

Meyer esteve preso até o dia 10 de abril deste ano, depois de passar pouco mais de um ano na prisão. Ele foi liberado pela Justiça por falta de um laudo de sanidade mental, que não ficou pronto no prazo determinado. O ex-bancário responde a apenas dois processos na Justiça, pois as outras acusações prescreveram. Um dos processos por estupro corre na 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette da capital. A vítima havia apontando o porteiro Paulo Antônio da Silva, de 66, como sendo o homem que a atacou, devido às semelhanças físicas com o autor do crime. Mas, com a prisão de Pedro Meyer, ela inocentou o porteiro, que foi preso e condenado injustamente a 16 anos de prisão pelo estupro que não cometeu. O porteiro passou cinco anos e sete meses atrás das grades e ainda cumpriu prisão domiciliar.


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