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Estado de Minas

Maníaco do Anchieta se entrega à polícia e é levado para Ceresp

Seds informou que Pedro Meyer já está no Centro de Remanejamento de Presos do Bairro Gameleira


postado em 06/08/2013 09:04 / atualizado em 06/08/2013 09:34

No fim de semana, o advogado de Meyer já havia adiantado que o ex-bancário se entregaria caso a Justiça negasse a liminar(foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)
No fim de semana, o advogado de Meyer já havia adiantado que o ex-bancário se entregaria caso a Justiça negasse a liminar (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)
O ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 56 anos, conhecido como Maníaco do Anchieta, se entregou à polícia na noite de segunda-feira. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Meyer deu entrada no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) Gameleira às 1h40 desta terça-feira. A Polícia Civil confirmou que ele se apresentou às 22h30 na Central de Flagrantes (Ceflan), Região Leste de Belo Horizonte. Meyer estava foragido deste a última quinta-feira, quando foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão.

O advogado do ex-bancário, Lucas Laire, entrou ontem com um pedido para que o cliente recorresse da sentença em liberdade, mas ele foi negado pelos desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

No pedido de habeas corpus, Laire também pedia garantias para seu cliente na prisão quando o mesmo for preso. Isso porque, da última vez que esteve atrás das grades, durante as investigações sobre os 16 casos de estupro pelo qual foi acusado na década de 90, o Maníaco do Anchieta foi agredido por outros presos. Esta solicitação foi atendida pela Justiça.

No fim de semana, o defensor já havia adiantado que o ex-bancário estava em Belo Horizonte e se entregaria caso a Justiça negasse a liminar. O em.com.br tentou entrar em contato com o advogado de Pedro Meyer na segunda e nesta terça-feira, mas ele não atendeu as ligações.

O Maníaco do Anchieta foi condenado na última quinta-feira por um dos 16 estupros atribuídos a ele na década de 1990. No dia seguinte, o mandado de prisão preventiva foi expedido e uma equipe da Delegacia Especializada de Atendimento da Mulher, do Idoso e do Portador de Deficiência esteve no apartamento de Pedro Meyer, no Bairro Anchieta, Região Centro-Sul de BH. Ele não foi encontrado no local e nem em outros dois endereços que constam nos autos. Nesta segunda-feira, as buscas continuaram, mas sem sucesso, conforme a Polícia Civil.

A sentença é relacionada ao ataque de uma fisioterapeuta que hoje tem 27 anos. Ela tinha 11 quando foi violentada, em 1997, na garagem do prédio onde morava, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste da capital. No ano passado, a vítima reconheceu o acusado na rua, o seguiu até a casa dele, no Anchieta, e chamou a polícia.

Meyer esteve preso até o dia 10 de abril deste ano, depois de passar pouco mais de um ano na prisão. Ele foi liberado pela Justiça por falta de um laudo de sanidade mental que não ficou pronto no prazo determinado. O ex-bancário responde a apenas dois processos na Justiça, pois as outras acusações foram prescritas. Um dos processos por estupro corre na 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette da capital. A vítima desse caso havia apontando o porteiro Paulo Antônio da Silva, de 66, como sendo o homem que a atacou, diante das semelhanças físicas dele com o autor do crime. Mas, com a prisão de Pedro Meyer, ela voltou atrás e inocentou o porteiro, que foi preso e condenado injustamente a 16 anos de prisão pelo estupro que não cometeu. O porteiro passou cinco anos e sete meses atrás das grades e depois ainda cumpriu prisão domiciliar.


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