(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PBH inicia testes de medicamentos em fícus na praça da Catedral da Boa Viagem

A utilização do inseticida orgânico óleo de nim foi liberada para a prefeitura pela Anvisa


postado em 01/05/2013 13:23 / atualizado em 01/05/2013 15:04

Funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente o medicamento na praça da Catedral da Boa Viagem(foto: Thiago Ventura/EM/D.A.Press)
Funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente o medicamento na praça da Catedral da Boa Viagem (foto: Thiago Ventura/EM/D.A.Press)
Começaram nesta quarta-feira os testes dos medicamentos a serem utilizados nos fícus ameaçados por praga em Belo Horizonte. O primeiro local em que o óleo de nim foi testado foi nas árvores da praça da Catedral da Boa Viagem, no bairro Funcionários, na região Centro-Sul. O inseticida orgânico já vinha sendo experimentado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), apresentando alta eficácia no combate à mosca-branca-dos-fícus (Singhiella sp.). No entanto, seu uso ainda esbarrava na liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


O óleo de nim, que além de matar insetos funciona como repelente natural, é bastante usado na agricultura, sendo autorizado apenas em ambientes rurais. Nos experimentos da SMMA, o produto conseguiu matar 97,5% das ninfas – fase jovem do inseto – e até mesmo moscas adultas. Ou seja, apenas 2,5% sobreviveram. Nos testes com um fungo, 9% das ninfas sobreviveram.

A proliferação do problema na cidade foi tamanha que no dia 26 de março a prefeitura declarou situação de emergência por causa da infestação da mosca. Identificada inicialmente na Avenida Bernardo Monteiro, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de BH, a mosca-branca-dos-fícus já ameaça quase 250 árvores na cidade. A maior parte se concentra na Bernardo Monteiro, na Avenida Barbacena, no Santo Agostinho, Região Centro-Sul, e no Parque Municipal Lagoa do Nado, na Região Norte. No início do mês, a prefeitura fez a poda radical de 19 exemplares, cujos galhos ameaçavam cair na Avenida Barbacena. A estimativa é de que existam em BH cerca de 12 mil fícus, espécie de grande porte. (com informações de Flávia Ayer)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)