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Estado de Minas Moedas digitais

Bitcoin: entenda quais são os avanços e desconfianças dessa moeda digital

Valorização e tecnologia já são realidade, mas uso como moeda ainda está nos primeiros passos; há potencial para chegar lá?


29/11/2021 15:40

Carteira com dinheiro
(foto: Pixabay)

 
A fase de desconfiança e críticas já parece ter passado e o Bitcoin passou de ideia futurista que empolgava apenas um grupo de entusiastas para gerar painéis de discussão, presença em fundos de investimento e estratégias de negócio e até moeda oficial de El Salvador.
 
Apenas uma unidade da moeda vale mais de R$ 300 mil, um aumento vertiginoso para algo que podia ser adquirido por mil reais há apenas cinco anos ou até menos quanto mais se aproxima da data de seu “lançamento”, em 2008-09.
 
Seu potencial de valorização já ficou claro. A sua tecnologia, o blockchain, já foi adotada como prática em diversas indústrias, inclusive no sempre tradicional sistema bancário. Mas até onde o Bitcoin pode chegar? 
 

Pode não ser o Bitcoin


O Bitcoin é uma criptomoeda, mas está longe de ser o único. Nomes como Ethereum, Litecoin, Cardano e outras estão ganhando espaço na esteira de seu “irmão” mais famoso. Qualquer pessoa, empresa ou organização pode criar uma criptomoeda para chamar de sua, com regras próprias e os sistemas que achar mais conveniente.
 
Por isso a discussão sobre se será o Bitcoin a moeda que irá ser a mais valorizada, popular ou até que quebrará as fronteiras e poderio das moedas correntes de países é válida. Por enquanto sim: se a função de uma moeda é poder comprar coisas e pagar por serviços, o Bitcoin é definitivamente a sua versão mais aceita entre as criptomoedas. No caso dos cassinos que aceitam Bitcoin - https://bithound.io/pt-br/bitcoin-casino/ - há também opções para fazer saques e depósitos com Ethereum e outras alternativas, mas o Bitcoin é disparado o mais comum.
 
As casas de apostas se colocaram à frente entre os negócios que aceitam várias opções de pagamento, inclusive moedas virtuais. Outros negócios engatinham nesse sentido, com empresas mais abertas à inovação gerando manchetes em diversos setores, mas longe de ser algo universal.
 
A variação de preços, as notícias sobre roubos de moedas e vazamentos de informações e o fato de não ser regulado por ninguém ainda assusta uma parcela da população, mesmo que as notícias negativas não pintem o cenário completo ou que crimes envolvendo contas bancárias, cartões de crédito e até o PIX também sejam frequentes.
 
Possivelmente a criptomoeda que conseguir mitigar essas dúvidas e alcançar até os céticos será a que substituirá o dólar, real e euro. Isso é possível?

Desconfiança nas moedas e nos governos


O grande argumento dos entusiastas de Bitcoin e criptomoedas é a erosão das moedas tradicionais. O fenômeno que o brasileiro conhece bem, a inflação, tira valor de todas as moedas, inclusive as mais estáveis como dólar e libra. 
 
A razão para isso é a mesma que leva muitas pessoas a não confiar no Bitcoin: o controle do Estado sobre uma moeda. Como a valorização ou desvalorização de uma moeda pode ser decidida como política pública, e não só uma questão econômica, quem só usa o dinheiro oficial está à mercê de decisões feitas entre quatro paredes. A impressão de mais moeda, criação de dívida e orçamentos cada vez mais inchados contribuíram para a desvalorização de moedas e erosão do poder de compra da população.
 
Não é uma coincidência que os early adopters do Bitcoin e outras criptomoedas também tenham uma profunda desconfiança da atuação do estado no controle do mercado. Ou que a explosão das criptomoedas e seus valores acompanhe a desconfiança cada vez maior que as pessoas têm da classe política, um fenômeno mundial que atravessa fronteiras e não diferencia países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Chave ainda está na adoção universal


O poder do Bitcoin é claro, mas sua adoção como moeda precisa ter a aprovação de muitos envolvidos, desde comércios e grandes setores da economia até governos e pessoas das mais diversas idades, estratos socioeconômicos e escolaridade.
 
A parte dos governos ainda é a mais difícil. Se El Salvador optou por ser um pioneiro nesse sentido, até criando títulos de dívida com o Bitcoin como base, a maioria dos países vê as criptomoedas com desconfiança, dificultando até a declaração no imposto de renda.
 
Portanto, a pergunta sobre onde o Bitcoin chegará está ligada a muitos fatores, inclusive a pressão popular para que políticos comecem a facilitar a compra e venda de criptomoedas e seu uso no dia a dia. Para uma invenção que tem uma década de existência, o caminho trilhado foi grande, mas ainda faltam algumas etapas desafiantes para alcançar o potencial máximo.


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