A taxa de desemprego no terceiro trimestre atingiu 14,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso é mais de 10% a mais que no segundo trimestre e é um recorde para todo o período das estatísticas desde 2012. Economistas previam que a taxa de desemprego no país chegaria a 14,9% em setembro.
O número de cidadãos sem trabalho ou trabalhando na modalidade reduzida continua em patamar próximo a um recorde, segundo o IBGE. Em relação a agosto, o número de pessoas ocupadas aumentou ligeiramente - para 82,5 milhões. Mesmo assim, esse número ainda é 12,1%, ou 11,3 milhões de pessoas, inferior ao do terceiro trimestre de 2019. Ao mesmo tempo, menos da metade da população ativa foi trabalhar em setembro. Em setembro, 33,2 milhões de pessoas trabalhavam em regime de meio período no Brasil, e a participação dos cidadãos em regime de meio período chegava a 30,3%.
Pandemia teve forte impacto no desemprego
Um dos motivos da alta taxa de desemprego foi a pandemia do coronavírus. Muitas indústrias foram afetadas pela cobiça, especialmente no ramo de restaurantes, bem como na agricultura. No entanto, muitos negócios relacionados à tecnologia da Internet, entrega de comida e compras online dobraram ou até triplicaram. Por exemplo, empresas como Facebook, google, apple e outras receberam milhões de novos usuários e tráfego adicional devido à quarentena.
Assim, a plataforma internacional de formação Preply tem notado um grande aumento dos cursos online. Com escolas e universidades fechadas, muitas pessoas perderam seus empregos, os brasileiros estão tentando aprender novas profissões por meio de cursos na internet.
Ao mesmo tempo, o estudo da Preply aponta que o Brasil tem oportunidades de aprendizado online.