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Estado de Minas CARREIRA

O que mais cai em concursos? Confira os conteúdos mais cobrados e saiba como estudar

Blog Papo de Concurseiro revela dicas valiosas para quem sonha com a carreira pública


postado em 16/01/2020 11:00 / atualizado em 16/01/2020 11:00

Os conteúdos programáticos dos concursos costumam ser extensos e, muitas vezes, o candidato se perde(foto: JESHOOTS.COM /Unsplash )
Os conteúdos programáticos dos concursos costumam ser extensos e, muitas vezes, o candidato se perde (foto: JESHOOTS.COM /Unsplash )


Uma das maiores dúvidas dos concurseiros, principalmente dos iniciantes, é sobre o que mais cai em concursos públicos. Afinal, os conteúdos programáticos costumam ser extensos e, muitas vezes, o candidato se perde.



Para ajudar os candidatos nessa organização, o Papo de Concurseiro conversou com Fernando Mesquista, diretor de coaching do Gran Cursos On-line. E, segundo ele, os assuntos mais importantes dependem, primeiro, da área de estudos escolhida.

De acordo com o especialista, boa parte dos concursos federais, por exemplo, cobra um núcleo de disciplinas padrão: língua portuguesa, direito constitucional, direito administrativo, informática, raciocínio lógico.

Assim, um comportamento comum dos candidatos é começar estudando essas disciplinas – e não há nada de errado nisso. "Entretanto, para aumentar suas chances de aprovação, é interessante adicionar também aquelas específicas de sua área de preferência", diz Fernando Mesquista.

Já candidatos da área policial em geral terão de estudar, por exemplo, direito penal, direito processual penal e legislação penal extravagante (leis penais que não estão no Código Penal).

Enquanto isso, candidatos da área administrativa (por exemplo, que queiram trabalhar em tribunais ou nos órgãos do Poder Executivo), poderão ter de estudar, além das matérias básicas, outras como administração geral e pública, contabilidade pública, contabilidade geral, administração de recursos humanos, arquivologia.

A cobrança também depende da banca que está organizando o concurso. Há bancas que pedem mais interpretação de texto (no caso do Cebraspe) e bancas que exigem mais dos aspectos gramaticais (no caso da FGV).

Segundo Fernando Mesquita, em linhas gerais, tomando por base concursos de nível médio, podem ser traçadas as seguintes orientações:


Língua portuguesa

Especialmente em provas do Cebraspe, por exemplo, interpretação de texto e substituição de termos são estratégias de cobrança muito comuns. A banca quer saber não só se o candidato efetivamente entende o que lê, como também se será capaz de compreender e se utilizar da estrutura dessa compreensão.

Para o estudo de Língua Portuguesa, a leitura constante e frequente dos mais diversos tipos de texto é fundamental, bem como um esforço interpretativo (que será exigido em prova). O que cada frase significa? Qual significado não está expresso ali? Quais outras palavras poderão ser utilizadas sem prejuízo ao sentido original?

Principalmente no início dos estudos, o apoio de bons professores será um diferencial.


Direito constitucional


Os tópicos mais cobrados são: direitos e garantias fundamentais (artigos 5 ao 17 da Constituição Federal), organização político-administrativa (artigos 18 a 33), 
administração Pública (arts. 37 a 41), Judiciário (arts. 93 a 105), direito constitucional depende de uma boa base e de explicações (seja por meio de uma boa doutrina ou um bom professor) para que o candidato possa entender a lógica da disciplina e desvendar o linguajar, que pode ser complexo no início. Ademais, a leitura e o conhecimento do texto da Constituição são indispensáveis.

Direito administrativo

O conhecimento de direito administrativo virá em boa parte da doutrina (estudiosos do direito), já que uma parte da disciplina não está nas leis. Para fins de concursos de nível médio.

Os tópicos mais cobrados em ordem decrescente são: licitações e pregão
agentes. Públicos: cargo, emprego e função públicos; Lei 8.112/90 
organização administrativa: administração direta e indireta, centralizada e descentralizada. Atos administrativos. Poderes administrativos. Como em todas as disciplina do direito, o conhecimento do texto legal será indispensável. Quando o conhecimento for doutrinário, será necessário um período de estudos dedicado a não só entender o direito administrativo como também sua vinculação a outros ramos, como o direito constitucional.


Informática

Estatisticamente, os assuntos mais cobrados são: redes (internet, protocolos, ameaças virtuais, navegadores, antivírus, firewall). Sistemas operacionais (Windows – bem mais cobrado – e Linux). Pacote Office (Word, Excel e PowerPoint). Segurança da informação (criptografia, assinatura digital, certificação digital).
Informática é uma disciplina essencialmente prática. É muito importante que o candidato vivencie tanto quanto possível os conteúdos, seja por meio de testes práticos (usando um computador para fixar o aprendizado), seja por meio de pesquisas na internet para expandir os horizontes e consolidar as informações.


Raciocínio Lógico

São estes os conhecimentos mais exigidos por ordem de incidência nas provas: análise combinatória, probabilidade, negações, equivalências lógicas, raciocínio lógico. Ao contrário de disciplinas da área de humanas, depende de treino exaustivo. A repetição dos exercícios e a resolução maciça de questões vai ajudar o candidato a aprender e a aplicar as soluções propostas pelo professor.


Direito penal

A cobrança em direito penal em geral vem bem distribuída quanto aos tópicos do edital. Para um estudo mais tranquilo, é importante ter uma base sólida nos princípios do direito penal e na aplicação da lei penal no tempo e no espaço, sem se descuidar do restante dos tópicos cobrados.


Direito processual penal

Já em Direito Processual Penal, os tópicos mais cobrados são: ação penal, prisões, inquérito policial. Tanto direito penal quanto direito processual penal dependem de uma sólida base teórica e resolução de muitas questões de concursos anteriores.

Redação

Cada vez mais tem sido importante que os candidatos saibam se expressar pela escrita. Na esfera federal, são poucas as provas que não têm cobrado pelo menos uma prova discursiva. A escrita depende de técnica. Tanto a estrutura de um texto quanto suas partes individuais (frases, períodos, parágrafos) devem seguir uma lógica para que o texto seja coerente, coeso e transmita as informações que o candidato desejar.



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