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Estado de Minas MERCADO DE TRABALHO

2020 começa com fila por emprego em Minas e 1,9 mil vagas em concursos

Desempregados buscam trabalho no primeiro dia útil do ano. Confira quais concursos públicos estão com inscrições abertas


postado em 03/01/2020 04:00 / atualizado em 03/01/2020 07:12

No Sine da Praça Sete, primeiro dia útil de 2020 foi de filas e esperança de conseguir vaga de emprego(foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS)
No Sine da Praça Sete, primeiro dia útil de 2020 foi de filas e esperança de conseguir vaga de emprego (foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS)

A passagem de ano renova a esperança no país de quase 12 milhões de desempregados. No primeiro dia útil de 2020, trabalhadores levantaram cedo da cama para tentar concretizar o desejo para o ano novo: conseguir um emprego. A empreitada, que exige disposição e persistência, traz também a chance para conquistar a tão sonhada estabilidade neste novo ciclo. Concursos públicos com inscrições abertas e editais publicados oferecem pelo menos 1,9 mil vagas em Minas Gerais. O Serviço Nacional de Emprego (Sine) registrava nesta quinta-feira (2) 2.328 vagas abertas em Minas, segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) .

Há vagas, no serviço público e na iniciativa privada, para diversas escolaridades, do ensino fundamental ao superior completo, com as mais diversas formações. Os concursos oferecem salários de até R$ 8.843, como no caso da Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais. A grande expectativa em torno do certame da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que abre inscrições em fevereiro para 160 vagas, com remuneração de R$ 5.796. A área da saúde conta com várias oportunidades, entre elas o Hospital Odilon Behrens e o Consórcio Internacional Municipal de Saúde da Região Oeste. É bom ficar de olho também nas vagas abertas por prefeituras (veja abaixo)

Mas, para conseguir um emprego em 2020, não basta colocar a intenção na lista de desejos e esperar a meta se concretizar. Uma das dicas da consultora de recursos humanos Ana Bizzotto é a criação de um perfil com o currículo no LinkedIn, rede social focada em negócios e conexões profissionais. “Muitas oportunidades aparecem por lá”, comenta. Ela também aconselha trabalhadores a procurar diretamente empresas e organizações em que gostariam de atuar. “Muitas empresas conta com o item 'trabalhe conosco' no site e o departamento de seleção acessa essas informações”, afirma.

Concursos públicos em Minas

Prefeitura de Santa Luzia
280 vagas
Inscrições: até hoje

Hospital Odilon Behrens
327 vagas
de R$ 1.391 a R$ 5.139
Inscrições: 7/1 a 10/2

Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig)
Cadastro de reserva – de R$ 1.393,35 a R$ 5.063,65
Inscrições: até 8/1

Consórcio Internacional Municipal de Saúde da Região Oeste
377 vagas
salário de até R$ 7.500
Incrições: até 6/1

Copanor – Copasa
Cadastro de reserva e 2 vagas imediatas – até R$ 8.8433
Inscrições: até 2/2

Prefeitura de Itabira
400 vagas
Inscrições: até 16/1

Prefeitura de Betim
395 vagas
de R$ 1.028 a R$ 4.925
Incrições: até 16/1

Polícia Militar de Minas Gerais
160 vagas
até R$ 5.796,42
Inscrições: 5/2 a 6/3

A procura por uma oportunidade pode ser a hora também de se qualificar. “Há muitas opções de cursos gratuitos para melhorar a formação. E a pessoa ainda faz networking, conhecendo outras pessoas e professores que podem saber de vagas”, diz Ana, que encoraja profissionais a correr atrás e arriscar. “Não desista antes de tentar. Persistir é tudo.”

Que o diga Eliane Aparecida Nascimento, de 35 anos. Desde setembro de 2015, ela estava desempregada e conseguiu, finalmente, um emprego, na reta final de 2019: 31 de dezembro. “Foi um presente de Deus. Só vejo coisas boas para 2020”, comemora Eliane, que cuidava nesta quinta-feira (2) dos papéis para a contratação. Na saga de quatro de procura por uma colocação profissional, ela tentou de tudo: se cadastrou em banco de vagas, fez bicos e distribuiu currículos em empresas. Foi essa última estratégia que garantiu a vaga com auxiliar de cozinha em um restaurante, próximo de casa.

Casal busca oportunidade

Eder e Viviane Corrêa estão há mais de seis meses em busca de vaga e têm contato com doações e ajuda de parentes(foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS)
Eder e Viviane Corrêa estão há mais de seis meses em busca de vaga e têm contato com doações e ajuda de parentes (foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS)

Junto na alegria e na tristeza, no desemprego e na perseverança. O ano passado foi bastante desafiante para a família de Viviane e Eder Corrêa, ambos com 32 anos. Em um intervalo de um mês, a mulher e o marido perderam o emprego – ela, em junho, e ele, em julho. “Ficamos sem chão”, conta Viviane. O sustento dos filhos, de 5 e 9 anos, tem sido garantido com o seguro desemprego de Éder, que já terminou, a ajuda dos pais deles e doações da igreja que frequentam.

Mas eles confiam que neste ano vão dar a volta por cima e sair da estatística de 11,9 milhões de pessoas que buscam um trabalho no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O último levantamento do IBGE mostra que a taxa de desocupação ficou em 11,2% no trimestre encerrado em novembro. A contratação de temporários para o Natal contribuiu para uma leve queda, de 0,7 ponto percentual menor em relação ao trimestre anterior. Viviane e Éder não conseguiram trabalho no fim do ano. E não foi por falta de tentar.

De duas a três vezes por semana, os dois vão ao posto de atendimento do Sine, no UAI Praça Sete, no Centro da capital, para conferir as oportunidades. Somente em Belo Horizonte, o banco de empregos conta com 52.139 vagas cadastradas. Infelizmente, o casal também não teve sucesso. “Saiu uma vaga para mim, mas exige carteira de motorista e eu não tenho”, conta Éder, sem perder a esperança. Ele tenta uma chance como auxiliar de estoque ou produção e Viviane aceita trabalhar como recepcionista, operadora de telemarketing, auxiliar de serviços gerais. “Topo tudo”, diz Viviane.

Heini Eleuza, de 25 anos, demitida três dias antes do réveillon, foi cedo ao Sine.
Heini Eleuza, de 25 anos, demitida três dias antes do réveillon, foi cedo ao Sine. "Não escolho serviço. Preciso trabalhar" (foto: JAIR AMARAL/EM/D.A PRESS)

A jovem Heini Eleuza, de 25 anos, também aceita qualquer oportunidade. Ela foi demitida a três dias de 2019 acabar da empresa onde trabalhava como garçonete. Com o ano novo, ela se encheu de esperança e não ficou à espera. Bem cedo, no primeiro dia útil do ano, Heini estava com carteira de trabalho na mão, atrás de qualquer oportunidade. “Não escolho serviço. Preciso trabalhar. Pago aluguel, moro sozinha. Trabalho desde os 17 anos”, conta a jovem, que sonha em fazer faculdade de assistência social e se mudou de Três Marias, na Região Central, pra a capital mineira há um ano, atrás de uma vida melhor.


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