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Estado de Minas 'TUDO CARO'

Tomate, quiabo e inhame lideram variações de preço nos sacolões de BH

O consumidor deve ficar mais atento às safras e entressafras, de acordo com a pesquisa do Mercado Mineiro


26/09/2022 08:44 - atualizado 26/09/2022 12:59

batata
A batata inglesa, que custava de R$3,36, passou para R$4,69, um aumento de 39% (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

 

Frutas e legumes estão mais caros em Belo Horizonte. O quilo do tomate (R$ 1,99 até R$ 6,99), quiabo (R$ 4,98 até R$ 16,99)  e inhame (R$ 3,98 até R$ 9,99)  lideram as variações de preço nos sacolões, com 251%, 241% e 151% respectivamente. De acordo com a pesquisa do Mercado Mineiro e comOferta, o consumidor deve ficar mais atento  às safras e entressafras. Foram consultados 20 estabelecimentos entre os dias 20 e 23 de setembro de 2022. 


A pesquisa revelou ainda que, devido às safras e entressafras, algumas frutas e legumes caem de preço enquanto outras aumentam. Mas, entre agosto e setembro, foram observados mais “aumentos” do que “quedas”. O quilo da batata inglesa, que custava de R$3,36, passou para R$4,69, um aumento de 39%; o pimentão verde subiu de R$5,14 para R$6,34, um aumento de 23% e  quiabo subiu de R$7,76 para R$9,57, aumento de 23%.

 

Carlos organizando batatas no sacolão
O gerente do sacolão Real afirma que o estabelecimento divulga as promoções com a intenção de chamar os clientes (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 

 

De acordo com Carlos Cabrera, gerente do sacolão Real, no Centro de BH, o estabelecimento vem se esforçando para equilibrar os preços e não repassar os aumentos aos clientes. 

 

"Nós sempre colocamos nas redes sociais o que está em oferta e em promoção, tem também o letreiro da frente com os produtos da época e seus preços. Achamos que funciona, porque está vendendo. Buscamos sempre fonecedores que trazem produtos de boa qualidade e bom preço para o cliente sair satisfeito", disse. 

 

Ainda segundo Cabrera, o sacolão Real tem 35 anos de experiência e, nesse tempo, aprendeu a lidar com a alta dos preços. "O movimento costuma cair na segunda quinzena do mês e o tempo também manda na clientela. O tempo frio deixa o povo em casa, o calor chama eles as compras". 

 

O gerente acredita que o aumento nos preços em curto espaço de tempo seja devido a safra e entressafra, um fenômeno normal, mas que pesa no bolso do consumidor. "É uma fase difícil, mas já estamos acostumados".  



Frutas também têm alta  

 

As frutas não ficam atrás no aumento dos preços. O quilo da mexerica pokan pode variar 511%, com preços indo de R$ 0,98 até R$ 5,99. O quilo do Mamão Havaí pode custar de R$3,98 até R$11,99, uma variação de 201%. O quilo do Limão Tahiti custa de R$3,98 até R$9,99, com uma variação de 151%, seguido de melancia que vai de R$1,98 até R$3,99, com uma variação de 101%; laranja pera rio custando de R$1,98 até R$3,99, com uma variação de 101%. Por fim , o quilo da banana caturra custa de R$3,98 até R$7,99, com uma variação de 100%.

 

Iara escolhendo tomates
Iara explica que sente grande diferença de preços entre as regiões de BH (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 



Iara Ferreira diz que está buscando economizar indo em sacolões "bons e baratos". De acordo com ela, a diferença nos preços entre as regiões de BH são muito claras. Moradora do Bairro Funcionários, ela diz que quando vem ao centro sente que os preços estão mais em conta. 

 

"Lá (Funcionários) os sacolões são bem caros. Hoje eu comprei banana no Real por R$ 2,99. No meu bairro chega a R$ 6, R$ 7; já vi até mesmo R$ 9." Para ela, o aumento de preço impactou muito nas suas compras. 

 

"Antes com R$ 100 reais dava para comprar muita coisa, agora não. Vamos ver quando isso vai melhorar", disse. Ainda de acordo com ela, procurar os produtos 'da época' ajuda a pesar menos no bolso. 


A observação de Iara vai ao encontro da orientação de especialistas. Segundo eles, o consumidor deve procurar conciliar preço e qualidade, dando preferência para os “dias de ofertas da semana” ou “dia da feira”, que costumam englobar produtos da safra e com boa qualidade. 

 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais   




 


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