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Estado de Minas PESQUISA DE MERCADO

Dia dos Pais: consumidor de BH deve gastar R$ 125 com presente

Além do valor médio de gastos, pesquisa constatou que mais da metade dos consumidores pretende presentear no dia 14 de agosto


03/08/2022 14:13 - atualizado 03/08/2022 19:51

Lojas no dia dos pais
Além do valor médio que vão gastar, a pesquisa constatou que mais da metade dos consumidores pretendem presentear no dia 14 de agosto (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Depois de dois anos de pandemia da COVID-19, famílias poderão, novamente, celebrar juntas o Dia dos Pais.  Neste ano, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), os filhos pretendem investir, em média, R$ 125 por presente, 29% a mais do tíquete médio de 2021, que era de R$ 96,56.

Além do valor médio que vão gastar, a pesquisa constatou que mais da metade dos consumidores pretendem presentear no dia 14 de agosto. Por isso, a estimativa da movimentação econômica em torno da data especial em Belo Horizonte será de R$ 1,68 bilhão durante este mês.

 O levantamento da CDL/BH também informou que 58% dos entrevistados irão fazer as compras em lojas físicas, enquanto 41% escolherão o e-commerce. Para chamar a atenção do consumidor, 62.3% dos lojistas irão investir em alguma ação publicitária, especialmente nas redes sociais Instagram (55%), WhatsApp (41,8%) e Facebook (37,4%).

Expectativa dos lojistas 

Conforme a pesquisa, para 52,8% dos comerciantes, a perspectiva é positiva e as vendas da temporada serão melhores ou muito melhores comparado ao ano passado. Já 36% esperam resultado semelhante a 2021, enquanto 10,8% acham que será pior e 0,3% muito maior.

O vendedor da loja de roupas A Elegância Masculina Thiago Augusto, 42, afirma que, depois de dois anos de pandemia, o comércio está se recuperando. “A retomada é aos poucos, mas estamos buscando trazer a essência da loja aos consumidores. Por isso, investimos na decoração do estabelecimento e colocamos placas chamativas. É muito bom sentir a positividade do público” disse

Ele conta que as compras neste início do mês ainda estão menores, mas que próximo a data, as vendas crescem. “Geralmente, o consumidor procura as lojas a partir do dia 5. No dia 10 também costuma encher bastante os corredores. A maior procura é camisa social, calça e camisa gola polo, que é o nosso foco principal”, afirmou.

Preparação 

Os tradicionais cartazes e faixas nas vitrines deverão ser usados por 47,8% dos comerciantes para chamar a atenção dos consumidores. Já a divulgação em sites próprios representa 42%.

Além disso, dentre as estratégias escolhidas para impulsionar a data, destacam-se a divulgação dos produtos (64%), a decoração da loja (49,2%), o aperfeiçoamento do atendimento (19,9%), descontos (9,4%), criação de kits/combos (7,1%), mix de produtos (6,4%), facilidade de pagamento (2%). Apenas 1,7% dos entrevistados disseram que não irão fazer nenhuma ação.

Presente como forma de afeto

A estudante de enfermagem Taynara Santos, 24, ainda não tem certeza de qual será o presente que comprará para o pai, Vinícius Santos, 46, mas garante que as opções estão entre roupas ou perfumes. “São itens que eu sei que ele irá usar. Além disso, todos os anos, costumamos montar uma mesa de café da manhã em casa”, afirmou.

Segundo ela, a intenção é gastar até R$ 250. “Pensei nesse valor, pois poderei comprar algo de boa qualidade, por mais simples que seja. E nada está barato hoje em dia”, contou.

A estudante também afirma que, independente do presente, não deixa de fazer um agrado ao pai. “É como se fosse uma troca por tudo que ele já fez por mim, gratidão e admiração. Claro que isso não deve ser demonstrado somente com o bens materiais, pois existem outras formas de agradecer. É um gesto de amor”, afirmou.

O estudante de jornalismo Guilherme Reis, 20, por conta dos altos preços dos produtos, resolveu se juntar com a mãe e a irmã para poder presentear o pai, Osvaldo Reis, 62. “Nós três juntamos as economias para dar uma caixa com três presentes, sendo eles perfume, garrafa de cerveja e uma camiseta”, contou.

Segundo Guilherme, o intuito é que cada um possa gastar até R$ 70. “Ainda tentamos demonstrar no cotidiano, o presente material tem importância. Independente do valor, quero que meu pai veja o meu amor e afeto materializado num presente que gastei tempo pensando ser o ideal para o momento e a data.  É uma pequena forma de conseguir demonstrar o quanto meu pai significa pra mim. Ano o presente é mais caro, ano o presente é mais barato, mas o sentimento nele contido só aumenta”, ressaltou.

Já a redatora Maria Luiza Sena, 25, pretende investir até R$ 100 no presente do pai, José Batista, 45. “No momento só posso gastar isso com presentes. A minha intenção é comprar alguns discos de vinil para ele”, disse.

Para ela, o importante é demonstrar o quanto ama, ao presentear. “Independente do valor, acredito que o presente é uma forma de  mostrar que gosta, pois separamos um tempo para escolher algo que a pessoa queira. Não é tanto pelo presente, mas pelo gesto”, afirmou.

Topo da lista

A pesquisa informou que os itens de maior procura para o Dia dos Pais devem ser roupas (38%) e calçados (18,4%), seguidos de acessórios (7,8%), cosméticos em geral (6,1%), cestas de café, bebidas e bombons (6,1%), livros (5%), bolsas, malas e mochilas (3,9%) e material esportivo (2,2%).

Pagamento à vista

Segundo a pesquisa, os consumidores pretendem optar pelo pagamento à vista. Nesta modalidade, as principais ferramentas utilizadas devem ser:

 

  • À vista no cartão de crédito: 26%
  • Cartão de débito: 23%
  • Dinheiro: 16%
  • Transferência eletrônica (PIX, TED, DOC): 8%
  • À vista no cartão da própria loja: 1%

O pagamento parcelado no cartão de crédito, será a forma escolhida por 21% dos entrevistados, com uma média de duas a três parcelas. Também foram apontados como meio de pagamento parcelado o crediário (4%) e o cartão da própria loja (2%).

Almoço para comemorar

A celebração do Dia dos Pais, segundo a CDL/BH, será feita por 51% dos belo-horizontinos que devem desembolsar, em média, R$ 175. As principais comemorações devem ser um almoço em casa (38%) ou em restaurante (13%).

Influências na hora da compra

A pesquisa também mostra que o atendimento bom, ágil e agradável é atrativo para 45% dos entrevistados e, para 36%. o que determina é o desejo da pessoa a ser presenteada. Já 19% explicam que o preço e formas de pagamento são os mais importantes.

O atendimento ruim, por sua vez, é uma das principais dificuldades na hora de fazer as compras para 35%. Já o preço alto e a dificuldade em negociar o preço e as formas de pagamento são entraves para outros 20%. Já 18% acreditam que lojas muito cheias são o principal empecilho. Em relação à pesquisa de preços, 71% afirmaram que fazem antes de efetuar a compra.


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