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Estado de Minas REAL E VIRTUAL

Fazenda de Uberaba vai receber o 1º Museu Agro do Brasil

Previsão é que entre final de 2024 e início de 2025 o Museu do Agro Sustentável Alysson Paolinelli, que está na fase de projeto básico, inicie suas atividades


12/07/2022 21:19 - atualizado 13/07/2022 01:16

Prédio onde funciona a área administrativa da EPAMIG previsto para ser reformado e que será uma das instalações do museu
Prédio onde funciona a área administrativa da EPAMIG previsto para ser reformado e que será uma das instalações do museu (foto: Redes Sociais/Divulgação)
A Fazenda Experimental Getúlio Vargas, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, será a sede do primeiro museu do agronegócio brasileiro, que vai ser mantido pelo Centro Internacional para Inovação e Transferência de Tecnologia Agrícola e Pecuária (CIITTA).
 
A confirmação da novidade foi concretizada ontem (11/7) no auditório do Instituto de Engenharia e Arquitetura do Triângulo Mineiro (IEATM), onde aconteceu a solenidade de lançamento do Museu do Agro Sustentável Alysson Paolinelli (Masap).
 
O evento contou com a presença de várias autoridades políticas e pesquisadores de universidades e entidades, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).
 
Solenidade de lançamento do Museu do Agro Sustentável Alysson Paolinelli (Masap)
Solenidade de lançamento do Museu do Agro Sustentável Alysson Paolinelli (Masap) (foto: André Santos)
 
A fazenda onde será o museu pertence à Embrapa e está cedida à Epamig.
 
De acordo com o coordenador do projeto do museu, o ex-prefeito de Uberaba, Paulo Piau, o mesmo, que está orçado em torno de R$ 100 milhões, já recebeu um recurso de R$ 790 mil do Banco Bradesco e está na fase considerada básica.
 
“Estamos estruturando o projeto com os trabalhos do arquiteto Gustavo Penna e da museóloga Maria Ignez Zucco Mantovani. O próximo passo é o projeto ser aprovado pela Secretária Nacional de Cultura e depois entrar na fase de execução e captação dos recursos.
 
Alguns agropecuaristas e empresários já demonstraram interesse em serem parceiros, como o empresário Marco Túlio Paolinelli, e não teremos problemas na fase de captação do restante dos recursos para a concretização do museu”, ressaltou Piau.
 
Ainda conforme o coordenador do Masap, a previsão é que as obras de recuperação e reforma das atuais instalações e prédios da fazenda, bem como a construção de 14 mil m² de novas construções do museu, devam ser iniciadas no ano que vem, com inauguração prevista para 2024 ou 2025.
  
Segundo informações do presidente do CIITTA, Cléber Guarany, o museu será construído em um espaço de 50 hectares. "Para a construção, foi feito um acordo com a Embrapa e Epamig, que permitiram a instalação. Todo o espaço da fazenda, que já conta com prédios de pesquisas e de instituições, será reformado e atualizado.
 
O local será aberto ao público e voltado também para o lazer, contando com outros serviços, como restaurante e espaço para caminhada, por exemplo", contou.
 
Museu terá tecnologia de realidade aumentada e virtual
 
Ainda segundo Guarany, além da estrutura física, o museu, também será virtual, tendo como objetivo atingir um maior público e também alcançar o público internacional.
 
“A construção do museu será muito importante para a produção agrícola e pecuária do Brasil. Ele será moderno e com características dos novos museus de outros países”, complementou.
 
Mostrar a importância do trabalho sustentável
 
Segundo a museóloga e diretora da Expomus, Maria Ignez Mantovani Franco, que faz parte do desenvolvimento do projeto, em entrevista para o site "ABC Focado em Você", o espaço possibilitará a comunicação global sobre a excelência da agricultura brasileira e a importância do trabalho sustentável que busca transformar as novas gerações.
 
“O museu será um espaço de inovação continuada, que comunicará globalmente a excelência da agricultura brasileira, bem como o compromisso assumido em escala global de atuar por meio de parcerias voltadas a reduzir a fome no mundo e priorizar soluções ambientalmente sustentáveis", disse.
  
“O museu aproximará o campo e a cidade, trazendo a história e toda a relação com a área internacional, conquistando cada vez mais mercado”, considerou Roberto Rodrigues, o ex-ministro da Agricultura e um outro integrante da equipe envolvida na construção do projeto.


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