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Estado de Minas ALTA DOS PREÇOS

Alta de preços prejudica consumidores; saiba como economizar

Oito a cada 10 itens registraram preços mais caros com relação ao mês passado; confira dicas para aliviar custos


05/05/2022 15:48 - atualizado 05/05/2022 18:14

Mulher confere nota fiscal com carteira colo
Alta de preços e inflação prejudicam consumidores (foto: Foto de Karolina Grabowska no Pexels)
Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados nesta quarta-feira (4), mostram que o índice de difusão da inflação alcançou 78,7% em abril. Porcentagem é a maior registrada desde fevereiro de 2003.

Índice mede a quantidade de setores que observaram reajuste de preços no mês. Isso significa que, a cada 10 itens pesquisados pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), oito registraram preços mais caros com relação ao mês passado.

Rozana Nunes enfrenta desafios para manter restaurante com o aumento dos preços dos produtos. A moradora de Belo Horizonte começou seu negócio há um ano, fazendo marmitas para entrega. Com o abrandamento da pandemia houve queda nas demandas e decidiu vender o prato feito, no entanto, as dificuldades com as despesas continuam.

"Cada dia que vou ao supermercado, sacolão e no açougue comprar os ingredientes, gasto mais. Isso sem falar na energia elétrica, nas embalagens, na água. Estou segurando o máximo que posso", conta.

Rozana vai em quatro supermercados diferentes em busca dos preços mais baixos e de promoções, mas precisou traçar outras estratégias no negócio.

"Carne de boi só se pedir e com preço diferenciado", conta. "Mas o preço do frango também está subindo, então a gente vai fazendo o que pode, uma omelete, uma linguiça", completa.

Em último caso, a dona do estabelecimento diz que terá que diminuir a equipe de funcionários. Hoje ela emprega outras quatro pessoas.

Yone Fonseca também mora em BH e tem focado na redução das despesas para ganhar em qualidade de vida. A bióloga ambiental tinha trabalho fixo em empresa, mas, no início da pandemia, decidiu trabalhar como consultora autônoma em busca de maior flexibilidade de horários e mais qualidade de vida.

No entanto, por causa da instabilidade do trabalho, teve que mudar alguns hábitos para garantir uma boa renda. "Fiz ajustes dos gastos fixos. Optei por gastar melhor meu dinheiro. Então, com a economia com aluguel, gasolina e comida fora, por exemplo, passei a gastar com lazer. Com a reserva que tenho, faço viagens e mantenho uma margem de segurança", relata.

Cada centavo conta

Em tempos de alta inflação, Mário Marques, economista e professor da SKEMA Business, afirma que “cada centavo conta” e dá dicas de como economizar no dia-a-dia. 

 

  • Anotar todas as despesas, inclusive de pequenas compras feitas no cotidiano. Isso proporcionará maior controle sobre despesas supérfluas;

  • Reduzir as despesas fixas, como aluguel, conta de luz, internet e serviços de streaming. Planos e opções mais baratos podem atender a demanda do consumidor;

  • Buscar produtos e marcas alternativas. Alguns produtos cumprem a mesma função por preços diferentes;

  • Aproveitar as promoções;

  • Fazer as compras do mês assim que receber o salário. Isso evita a desvalorização do dinheiro e preços mais caros no mercado;

  • Aplicar o dinheiro na poupança ou no Tesouro Direto. Tanto a poupança quanto o investimento em títulos do tesouro são alternativas seguras e rentáveis mesmo para quem tem pouco conhecimento sobre o mercado financeiro.

 


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