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Estado de Minas ATIVIDADE

Comércio de BH fecha 2021 com pequeno crescimento; drogarias lideram alta

Setor de drogarias e cosméticos foi o que apresentou o maior avanço, de 5,35% em relação a 2020


15/02/2022 13:29 - atualizado 15/02/2022 14:52

Loja de roupa
Comércio apresentou avanço de 1,34% no ano passado em relação a 2020 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Ainda em recuperação lenta dos efeitos da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus, o comércio varejista de Belo Horizonte fechou 2021 com pequeno crescimento de 1,34% em relação a 2020. O avanço foi ainda menor (0,34%) na comparação de dezembro de 2021 com o mesmo mês de 2020, de acordo com pesquisa realizada pela Câmara dos Dirigentes Lojistas da capital (CDL-BH).
 
O setor de drogarias e cosméticos foi o que apresentou o maior avanço, com 5,35%. Outras atividades também ajudaram a elevar os números, como artigos diversos de brinquedos, pesca, material esportivo, óticas e instrumentos musicais (2,14%), material elétrico e de construção (1,37%), supermercados (1,295), veículos e peças (0,85%) e informática (0,52%).

Em contrapartida, o setor de eletrodomésticos e móveis foi o que teve maior queda no ano passado: 7,56. Além dele, vestuários e calçados (-2,69%) e papelarias e livrarias (-1,46%) também caíram em relação a 2020. 

O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, destaca que os empresários vêm se empenhando ao máximo para repor as perdas do período mais críticos da pandemia, com fechamento dos estabelecimentos: “Mesmo com a inflação mais elevada, o comércio apresentou um desempenho positivo. Certamente o fim das restrições sanitárias e a ampliação da vacinação contribuíram para esse avanço. Apesar das incertezas no cenário, alguns conseguiram aproveitar as oportunidades e criar novo negócio ou ampliar algo já estabelecido”. 
 
“Os lojistas adotaram estratégias importantes como promoções, facilitação do pagamento e comunicação eficiente com seus clientes, visando aumento da receita e, com isto, aumento das vendas”, ressalta.
 
Na visão de Marcelo, é fundamental que os atuais desafios da economia sejam sanados para que o comércio permaneça em expansão. “Inflação em alta, problemas políticos e incertezas fiscais são alguns dos gargalos do ambiente econômico. Para que isso seja revertido, é preciso atrair um investimento produtivo, que nos ajude a gerar emprego e renda e, assim, sermos inseridos em uma trajetória de crescimento sustentável”, acredita o presidente da entidade”.
 

Crescimento nacional 

 
O ritmo de crescimento da atividade em BH foi acompanhada em nível nacional. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista apresentou variação positiva de 1,4% em comparação com 2020. Porém, notou-se um recuo de 0,1% na análise feita entre dezembro e novembro do ano passado.

As categorias do comércio nacional que registraram crescimento no último ano, segundo o IBGE, foram: tecidos, vestuário e calçados (13,8%), artigos de uso pessoal que engloba o comércio de jóias, óticas, entre outros (12,7%), artigos médicos e farmacêuticos (9,8%) e combustíveis e lubrificantes (0,3%). 

A exemplo de BH, a desaceleração foi notada com maior intensidade nos segmentos de livros, jornais e papelarias (-16,9%), móveis e eletrodomésticos (-7%), e material para escritório (-2%). Os supermercados também tiveram variação negativa de 2,6%.


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