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Estado de Minas Salgado

Saiba qual cidade tem a gasolina mais cara de Minas Gerais, segundo ANP

Na bomba de gasolina, o preço mais alto observado em Minas pela agência de petróleo foi de R$ 7,409, no Sudoeste mineiro; MPMG acompanha caso


10/01/2022 22:07 - atualizado 12/01/2022 22:29

Posto de combustíveis
Consumidor paga mais caro nas bombas de gasolina para ter o produto, diz relatório da ANP (foto: Agência USP)
A gasolina mais cara de levantamento feito em Minas Gerais está no Sudoeste do estado. Mais precisamente em Passos, que voltou a ocupar o primeiro lugar no ranking de preços mais altos da gasolina comum nas bombas dos postos de combustíveis, conforme pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgada nesse sábado (8/1). A ANP pesquisou os valores em 40 municípios mineiros.

 O valor médio cobrado pela gasolina comum na cidade desde o início do ano em Passos está em R$ 7,409. Em segundo lugar no estado mineiro, no ranking da ANP, está Alfenas (R$ 7,279). Depois, vêm pelo ranking São Sebastião do Paraíso (R$ 7,272), Manhuaçu (R$ 7,259), Januária (R$ 7,258), Juiz de Fora (R$ 7,203), Patrocínio (R$ 7,197), Muriaé (R$ 7,191), Viçosa (R$ 7,187) e Unaí (R$ 7,181). A pesquisa está disponível no site
 
O preço do combustível é o mesmo cobrado em agosto de 2021. Em Passos, o valor do litro da gasolina comum chegou a custar R$ 7,599, entre os dias 2 e 8 de janeiro, com preço mínimo de R$ 7,249 e desvio padrão de R$ 0,168. Em São Sebastião do Paraíso, a gasolina aparece com preço máximo de R$ 7,299, mínimo de R$ 7,209 e desvio padrão de R$ 0,035.
 
Mesmo que tenha o maior preço médio do estado no ranking, o valor cobrado pelo litro da gasolina comum teve queda de 0,53% em Passos na semana que passou, segundo a ANP. No fim de dezembro, o preço médio cobrado pelo combustível no município era de R$ 7,449. Já em São Sebastião do Paraíso, o preço médio da gasolina comum na última semana de dezembro era de R$ 7,293, apresentando uma queda de 0,28% em relação ao valor médio atual.
 
Os gerentes de postos de combustíveis afirmam que apenas repassam os aumentos praticados pela Petrobras e os custos dos distribidores para manterem as portas abertas. Os consumidores reclamam e procuram postos que praticam preços menores, uma tarefa difícil.

Aproveitando a divisa com o estado de São Paulo, que tem a tributação menor que a de Minas Gerais, há consumidores que aproveitam viagens ao interior paulista para encher o tanque.

De olho

“Desde novembro está tendo redução no preço dos combustíveis. Na região deveria estar acontecendo, mas não está. No município de Passos, especificamente, quando é para subir, sobe instantaneamente e muito, e quando aparece uma redução é uma coisa ínfima. Há municípios aqui em Minas Gerais com preços de R$ 6,90, R$ 6,95, quando você entra em Passos, o primeiro posto está R$ 7,12. Questão de  um quilômetro à frente está R$ 7,59. O que está ocorrendo em Passos é o preço caro e um congelamento do preço mais alto”, afirma Eduardo Henrique Lemos Teixeira, cirurgião dentista, que faz parte de um grupo de WhatsApp só de consumidores de combustíveis.
 
Um grupo de vereadores chegou a procurar o Procon Municipal e o Ministério Público de Minas Gerais.
 

MP

 
Segundo a promotora de Justiça da 7ª Promotoria de Justiça de Passo, Glaucia Vasques Madonado de Jesus, o MPMG está de olho. "Periodicamente, a ANP avalia os preços dos combustíveis, tendo sido constatado maior valor de venda ao consumidor final na cidade de Passos, por reiteradas vezes. Apesar da identificação de valores superiores em comparação com outras cidades mineiras, não se pode afirmar somente com base neste dado, que existe abuso pelos agentes de mercado", iniciou. 
 
Tal aferição depende de apontamentos diversos e relevantes para a conclusão assertiva sobre os preços. Referente à situação, em andamento na 7ª Promotoria de Justiça, existe procedimento específico para exame de abusividade nos preços dos combustíveis praticados na cidade. A partir da conclusão e interpretação dos dados relatados, serão adotadas as medidas pertinentes no âmbito da proteção da ordem econômica e defesa do consumidor", complementou.
 


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