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Estado de Minas BALANÇO

Vendas dos supermercados mineiros crescem 3,88% no primeiro semestre

Associação Mineira de Supermercados aponta que números se devem ao aumento da confiança dos empresários e consumidores com o avanço da vacinação


05/08/2021 18:13 - atualizado 05/08/2021 18:37

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Os supermercados mineiros acumulam crescimento de 3,88% nas vendas do primeiro semestre de 2021. Na comparação entre junho de 2021 e o mesmo período do ano passado, também houve aumento de 2,60%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5/8) pela Associação Mineira de Supermercados (Amis), na pesquisa mensal do Termômetro de Vendas.
 
O resultado de janeiro a junho está alinhado com as projeções feitas pela associação, que aguarda crescimento anual de 4,2%. Segundo o presidente-executivo da Amis, Antônio Claret, uma das motivações para o avanço do primeiro semestre é o foco das compras dos consumidores.
 
"A gente vem percebendo que o consumidor está, cada vez mais, dando foco nas compras de alimentação. No primeiro semestre, tivemos vários restaurantes fechados, infelizmente. Muitos consumidores fizeram as refeições em casa e isso os deslocam para o supermercado", explica.
 
Além disso, segundo a entidade, o crescimento aponta o aumento da confiança dos empresários e consumidores em um cenário de recuperação da economia, especialmente, com o avanço da vacinação.

Decretos municipais 

A relação com os decretos municipais impactou diretamente no aumento ou diminuição das vendas dos supermercados. Em junho deste ano, o Termômetro de Vendas apresentou retração de 1,5% comparado ao mês anterior, principalmente no Sul de Minas.
 
Na avaliação, os municípios da Região Sul do estado apresentaram -4,89% de retração, resultado influenciado pelos decretos municipais que restringiram o funcionamento do setor devido a pandemia.

Já a Região Central, teve o maior resultado positivo, com 6,94%. Isso se deve, também, à reabertura do comércio de Belo Horizonte e o retorno de funcionamento dos supermercados aos domingos.
 
"Com certeza, a reabertura de BH contribuiu. O funcionamento dentro da normalidade, dando mais espaço para o consumidor escolher e ir ao supermercado no momento que ele pode, é melhor", disse Claret.
 
"Se pegar o termômetro e fizer uma análise de mês, o pior desempenho de junho foi na Região Sul, justamente porque lá tivemos muita restrição de funcionamento. Esse reflexo de normalidade do funcionamento atinge as vendas de todo estado. Claro que BH funcionamento aos domingos contribui demais para o resultado da Região Central."
 
Segundo a Amis, a retração de junho também se soma a outros fatores, como a taxa de desemprego (14,7%) e a redução do auxílio emergencial. Além do calendário diferente nos dois meses. Junho, com 30 dias, teve quatro finais de semana, enquanto maio (31 dias) teve cinco.

 

“Essa retração está dentro da curva normal. Junho sempre teve desempenho menor do que maio. No mês cinco tem o Dia das Mães e muita gente concentra a alimentação em casa. Além disso, o número de dias e finais de semana foram diferentes, o que afeta bastante nossos resultados”, disse o presidente executivo.

Expectativas anuais 

Para 2021, a Amis planeja 7.300 novos empregos, com um crescimento acumulado de 4,20%. O fechamento do primeiro semestre contou com 29 aberturas de lojas, o que gerou 3.150 novos postos de trabalho.

 

Apesar de ainda faltar pouco mais da metade do objetivo da entidade, Claret acredita que será possível atingir a quantidade no segundo semestre. “A gente deve chegar bem próximo desse número. Tudo sinaliza que sim, já abrimos novas lojas em julho, mas elas fazem parte do segundo semestre”.

 

“Destacamos que nossa expectativa é muito positiva pela volta da normalidade, com a expansão da vacinação. Torcemos por isso e para a economia como um todo. Isso é renda para o consumidor, essas restrições prejudicam de uma forma geral. A vacinação deve avançar ainda mais e isso contribui para a economia do estado”, finaliza. 

 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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