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Estado de Minas EFEITOS DA PANDEMIA

Vendas nos supermercados mineiros crescem mais que o previsto em 2020

Mudança de hábito do consumidor durante a pandemia se refletiu em faturamento bruto maior: R$ 41,39 bilhões, contra R$ 38,9 bilhões estimados para o ano


09/02/2021 17:33 - atualizado 09/02/2021 18:24

Supermercados tiveram alta no faturamento durante a pandemia(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Supermercados tiveram alta no faturamento durante a pandemia (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
As vendas nos supermercados mineiros tiveram crescimento acumulado de 10,97% em 2020, segundo balanço divulgado, nesta terça-feira (09/02), pela Associação Mineira de Supermercados (Amis). O resultado é mais que o dobro do aumento de 4,5% projetado para o ano. O faturamento bruto também ultrapassou as expectativas, somando R$ 41,39 bilhões, contra R$ 38,9 bilhões da projeção. 
 
Apesar dos números acima do esperado, o presidente executivo da Amis, Antônio Claret, explica que os resultados positivos não traduzem uma realidade sem dificuldades: “Tivemos uma evolução das vendas acima da expectativa sim, toda a mudança dos hábitos da população se reverteu em movimento ao supermercado. Mas 2020 também foi de muita dificuldade, pois não estávamos preparados para vender a quantidade de itens básicos como vendemos”, disse.
 
A pandemia foi um fator decisivo em todos os critérios analisados. O longo período em casa fez o consumo de itens básicos aumentar muito e toda a rede de supermercados e fornecedores precisou adaptar a logística, para não deixar faltar tantos itens essenciais. Segundo o balanço da Amis, produtos da cesta básica, de higiene pessoal e limpeza doméstica foram os mais vendidos.
 
Com o aumento na demanda, foi preciso, também, adequar os espaços de armazenamento, quantidade de funcionários e garantir uma experiencia segura para os clientes e trabalhadores, por isso, o balanço mostra que, embora o faturamento tenha sido R$ 2,49 bilhões superior ao previsto, alguns gastos não estavam planejados e precisaram ser incluídos.
 
Foram 69 novas lojas, com 7.266 empregos gerados diretamente em Minas Gerais. As lojas no formato de vizinhança e atacarejos estão na frente, com 41 e 20 unidades abertas, respectivamente. Segundo Claret, esse crescimento não se deu por causa da pandemia, já que era uma tendência observada no mercado há alguns anos. 
 
“O consumidor quer ser atendido de uma forma mais ampla e rápida, mas quer se deslocar menos. Ele não vê motivos para ficar andando demais no dia-a-dia, por isso escolhe opções vizinhas. Já o atacarejo não oferece o serviço rápido, mas os preços são mais atrativos” ele explica.
 
Para 2021, o setor planeja 7.300 novos empregos, com um crescimento acumulado de 4,20%. Essas condições podem ser possíveis com a chegada da vacina e melhora na economia, de acordo com Claret. O investimento programado pela Amis é de R$ 720 milhões, com faturamento bruto de R$ 43,13 bilhões. 
 
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz



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