Desde o início da pandemia, os aeroportos enfrentam uma queda de movimentação. Antes, em Confins, cerca de 30 mil pessoas circulavam diariamente pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e em torno de 300 voos eram operados por dia, entre pousos e decolagens. Eram oferecidos 45 destinos, sendo cinco internacionais.
Um ano e três meses após o início da COVID-19 no Brasil, cada mês apresentou uma movimentação diferente. Em junho, estão sendo operados 140 voos por dia entre pousos e decolagens. E para julho, a BH Airport estima que o número deverá crescer entre 20% e 25%, assim como a quantidade de passageiros.
Atualmente, o aeroporto atende um total de 35 destinos e se prepara para ampliar esse número, diante da proximidade das férias. A partir de 26 de junho, Confins passa a oferecer voo direto para Comandatuba, na Bahia. Apenas o Aeroporto de Congonhas (SP) oferta o mesmo destino. Além disso, também estão previstos retornos de três rotas, Cabo Frio (RJ), Florianópolis (SC) e João Pessoa (PB).
Voo para Comandatuba
Os voos para Comandatuba serão operados pela Azul Linhas Aéreas a partir deste sábado (26/6) e partirão do aeroporto toda semana, somente aos sábados, às 15h, com chegada prevista às 18h50.
Ações contra COVID-19
De acordo com a concessionária, o avanço da vacinação contra o coronavírus faz crescer a confiança das pessoas em voar. Desde o início da pandemia, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte adaptou as instalações com dispensadores de álcool em gel, barreiras de proteção nos locais de atendimento aos usuários e adesivos informativos para piso, assentos, banheiros e elevadores.
Para quem viaja a Belo Horizonte, em voos internacionais, há obrigatoriedade de realização de teste PCR para a COVID-19. O exame precisa ser feito com até 72 horas de antecedência e apresentado durante o embarque no país de origem.
Também deve ser apresentada declaração de Saúde do Viajante (DSV) preenchida com a concordância sobre as medidas sanitárias que devem ser cumpridas durante o período que estiver no Brasil. Ao desembarcar, os passageiros têm contato com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), que identifica se há alguém com sintomas da doença ou precisando de atendimento médico.
Segundo a BH Airport, com apoio do Exército, profissionais do aeroporto foram capacitados para descontaminação e higienização de áreas de grande circulação, além de reforçar a limpeza de ambientes comuns.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
