O endividamento das famílias de Belo Horizonte cresceu pelo terceiro mês consecutivo, fechando o primeiro trimestre de 2021 em 69,4%. Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram divulgados, nesta segunda-feira (26/4), pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG).
A pesquisa, que conta também com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), busca retratar a situação financeira das famílias em relação ao financiamento de imóveis, carros, empréstimos, cartões de crédito, lojas e cheques pré-datados, bem como a capacidade de pagamento dos consumidores.
Segundo a análise de março, o principal fator que contribui para as dívidas entre as famílias é o cartão de crédito (85,5%).
Há, contudo, outras modalidades como carnês (10,7%), financiamento de carro (10,6%), financiamento imobiliário (7,7%), cheque especial (7,6%), crédito consignado (6,5%) e crédito pessoal (5,2%) que resultam em dívidas.
Há, contudo, outras modalidades como carnês (10,7%), financiamento de carro (10,6%), financiamento imobiliário (7,7%), cheque especial (7,6%), crédito consignado (6,5%) e crédito pessoal (5,2%) que resultam em dívidas.
Renda dos endividados
O índice de inadimplência é maior nas famílias com renda igual ou inferior a 10 salários mínimos (87,7%).
Em fevereiro, 68,7% dos entrevistados afirmaram que estavam endividados por causa dos cartões de crédito.
Na maioria dos casos, as dívidas eram longas e o endividamento em BH representava 10% da renda familiar e 50% do orçamento mensal.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina
Na maioria dos casos, as dívidas eram longas e o endividamento em BH representava 10% da renda familiar e 50% do orçamento mensal.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina