As decisões de reajuste nos preços dos medicamentos são controladas pelo Comitê Técnico-Executivo da CMED. Eles estabelecem o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro anualmente. Em uma reunião na sexta-feira (12/3), ficou decidido o novo aumento.
Na resolução da CMED, é estabelecido que os preços devem ser modificados a partir de 31 de março. Em 2020, devido à pandemia de COVID-19, o governo federal decidiu prorrogar por 60 dias o aumento e em junho, foi aprovado o reajuste de até 5,21%.
Para a vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF-MG), Márcia Alfenas, durante a pandemia o governo deveria congelar o preço dos medicamentos.
“Ano passado conseguimos esta ajuda para segurar o preço, mas poderia não ter o aumento e tirar os impostos de medicamentos porque é um bem essencial, principalmente o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], que é o mais caro. Os remédios iriam ficar mais acessíveis, poderia ter esta sensibilidade do governo”, afirmou.
No entanto, este ano além de um novo aumento, também surpreendeu com a antecipação da data. 15 dias antes do esperado, os medicamentos podem ficar até 4,88% mais caros.
A lista completa de todos os remédios com preço máximo permitido estão disponíveis no site oficial da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
