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MRV fecha 4º trimestre de 2020 com vendas de R$ 8,7 bilhões

Resultado levou empresa a fechar o último trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 550 mi


05/03/2021 04:00 - atualizado 05/03/2021 07:34

Apesar da pandemia de COVID-19, empresa diversificou segmento de atuação para ampliar seus negócios (foto: MRV/Divulgação - 8/5/19)
Apesar da pandemia de COVID-19, empresa diversificou segmento de atuação para ampliar seus negócios (foto: MRV/Divulgação - 8/5/19)

Líder do ramo imobiliário na América Latina, a MRV Engenharia seguiu a tendência dos primeiros meses de pandemia do coronavírus e fechou o 4º trimestre de 2020 com 54 mil unidades e R$ 8,7 bilhões vendidos, além de geração de caixa de R$ 175 milhões.

O balanço financeiro apresentado pela empresa ontem também mostrou que a receita operacional líquida foi de R$ 6,6 bilhões, e R$ 550 milhões de lucro líquido no ano passado.

O lucro líquido teve aumento de 39,4% em relação ao terceiro trimestre de 2020. Por sua vez, a geração de caixa cresceu 8,7% se comparada ao último balanço. Desde o quarto trimestre de 2019, a empresa obteve aumento de R$ 209 milhões no capital.

“As pessoas passaram a valorizar ainda mais o imóvel que elas possuem, a questão de ter uma casa própria. Isso não ocorreu somente no Brasil. Vários países tiveram a mesma tendência que nós. Mas a MRV teve o mérito de ter uma expressão geográfica enorme, ter várias linhas de produtos para alcançar clientes diferentes, o fato de já ter começado há muito tempo a plataforma digital, de ter estar com um pé avançado na parte de inovação. Isso fez com que as pessoas pudessem continuar comprando os imóveis sem necessidade de se encontrar fisicamente”, explica Ricardo Paixão, diretor-executivo financeiro e de relações com investidores.

Segundo ele, a companhia passou a apostar na diversificação de produtos nos últimos anos: “A MRV sempre foi reconhecida por ser uma empresa 'monoprodutos', que faz simplesmente a habitação popular. Mas entendemos que a diversificação de produtos é muito relevante. Um indicador que a coloca uma abertura. Nos últimos 12 meses, 82% das vendas foram de imóveis populares e os outros 18% foram fora disso. Como plano estratégico, a escolha que tivemos de não depender só de um produto foi estratégica”.

Expansão e perspectiva 


No ano passado, a construtora expandiu a operação para o mercado norte-americano com a aquisição da AHS Residential, empresa com foco no desenvolvimento de empreendimentos para a locação residencial e venda para fundo de investimentos.

A AHS vendeu seu primeiro empreendimento em dezembro, localizado em Miami, por US$ 57 milhões (R$ 322,5 milhões). O ativo tem previsão de geração de caixa de US$ 21 milhões (R$118 milhões), com base no lucro operacional projetado após 12 meses de estabilização.

Paixão afirma que há projeto de expansão também em solo norte-americano: “Temos seis empreendimentos à venda num processo similar ao que foi feito no fim do ano passado. Devemos ter uma nova comercialização no segundo ou terceiro trimestre”.

Em 2021, a meta da empresa será diversificar ainda mais o negócio, dependendo menos das vendas de produtos no programa habitacional – que sempre foi a maior porcentagem da companhia: “A MRV fez no ano passado 54 mil vendas. Nosso plano era chegar em 80 mil. Quando pegamos só volume, queremos fazer 40 mil no programa habitacional e 40 mil nas outras linhas de negócio, que seriam as de média renda.  Nossa ideia é crescer com diversificação. Em 2021, esperamos dar um passo a mais de crescimento e diversificação da nossa linha de produtos”.

A MRV anunciou ter feito o pagamento de R$ 100 milhões em dividendos extraordinários. Por causa da geração de caixa mais forte, a empresa subiu de 25% para 35% o percentual de dividendos e ainda destinou 5% para uma reserva legal.





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