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Estado de Minas VAREJO

Vendas on-line foram foco de 65% dos comerciantes de BH durante o carnaval

Segundo a CDL/BH, comércio da capital mineira segue tendência mundial de crescimento das vendas virtuais


22/02/2021 13:04 - atualizado 22/02/2021 13:44

Os comerciantes viram nas vendas on-line uma solução para os impactos da pandemia no decorrer do carnaval deste ano.(foto: Freepik/Divulgação)
Os comerciantes viram nas vendas on-line uma solução para os impactos da pandemia no decorrer do carnaval deste ano. (foto: Freepik/Divulgação)

O carnaval de 2021 foi diferente de tudo que o Brasil já vivenciou. Para evitar o contágio pela COVID-19, as festas e comemorações nas ruas e avenidas foram substituídas pela segurança de casa. Em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil decretou a adesão ao isolamento social para conter as aglomerações neste carnaval e evitar o crescimento do número de infectados pelo coronavírus na cidade.

Mas como ficou o comércio sem o público indo às suas lojas para consumir durante o feriado? Não é segredo que o setor foi um dos maiores afetados pela pandemia. Sem as típicas festividades de rua e as mudanças no comportamento da clientela, os comerciantes viram nas vendas on-line uma solução para os impactos da pandemia no decorrer do carnaval deste ano.

Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), as vendas virtuais foram o foco de 65,3% dos comerciantes de Belo Horizonte, ou seja, mais da metade dos empresários. O número foi resultado de uma enquete feita pela CDL/BH com lojistas belo-horizontinos durante os dias de carnaval, de 12 a 17 de fevereiro, período que seria destinado à folia.

“Esses números nos mostram que, seguindo uma tendência mundial, as vendas on-line em Belo Horizonte também crescem a cada dia. Os comerciantes têm se adaptado a esse novo comportamento do consumidor e as lojas de rua vêm oferecendo esses serviços para suprir uma demanda de clientes que não têm tempo ou não podem ir presencialmente aos estabelecimentos”, relata o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

A pesquisa também mostrou que a maioria dos consumidores da capital preferiram o pagamento à vista, ao invés de parcelar suas compras para fazer suas aquisições para o feriado. Somente 22% dos compradores optaram por dividir o valor do produto no cartão de crédito.

“A pesquisa nos mostrou ainda que, em média, o tíquete médio ficou em R$ 81,93 em cada compra durante o período”, disse Souza e Silva. 

E-commerce em ascensão

Mesmo com a abertura do comércio em diversas regiões do país, o mercado virtual vem desde o início da pandemia crescendo para os comerciantes do Brasil. Como reflexo da pandemia, muitos negócios tiveram que migrar para o digital para atender às novas exigências do consumidor. 

Segundo um mapeamento feito pela PayPal Brasil em parceria com a BigData Corp, o Brasil totalizou mais de 1,3 milhão de lojas online, com um ritmo de crescimento de 40,7% ao ano. Essa expansão do e-commerce do país foi um recorde na história da nação. 
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  


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