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Estado de Minas REAJUSTE

Carne sobe mais de 30% em BH; preços variam até 170% entre estabelecimentos

Pesquisa feita entre 15 e 19 de setembro constatou cortes com aumento de 33% no valor médio nos últimos três meses


21/09/2020 13:43 - atualizado 21/09/2020 14:23

Consumidores de BH e região têm sentido no bolso a alta das carnes(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Consumidores de BH e região têm sentido no bolso a alta das carnes (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A carne da refeição e o tradicional churrasco de fim de semana está cada vez mais salgada em termos financeiros. Pesquisa feita pelo Mercado Mineiro constatou um aumento superior de 30% no valor médio de determinados cortes e preços que chegam a uma variação de 170% na Grande Belo Horizonte. O levantamento foi feito em 38 estabelecimentos entre 15 e 19 de setembro.

A alta nos preços da carne vem sendo observada nos últimos três meses. O corte que teve o maior reajuste no valor médio foi a pazinha, que subiu de R$ 12,60 para R$ 16,84, representando um reajuste de 33% no período. O quilo do lombo inteiro vem em seguida, subindo de R$ 15,64 para R$ 20,52. Um salto de 31%. A bisteca, por sua vez, apresentou uma crescente de 29% no preço médio do quilo, passando de R$ 15,20 para R$ 19,61.

Em relação aos frangos, o maior índice de aumento foi constatado no quilo da asa resfriada, que subiu de R$ 14 para R$ 17,56, representando um salto de 25%. Em seguida vem o valor médio do quilo do frango congelado, que apresentou uma crescente de 17%, subindo de R$ 6,19 para R$ 7,25. Já o quilo do pescoço de peru subiu de R$ 15,60 para R$17,71. Um aumento de 13,52%. Já o corte que teve o menor registro de reajuste aferido pela pesquisa foi o frango resfriado, cujo valor médio do quilo subiu 8,46%, indo de R$ 7,42 para R$ 8,05.

As carnes bovinas não escaparam do aumento, mas o índice de reajuste dos cortes que tiveram a alta constatada pela pesquisa não passou dos 15%. Caso, por exemplo, da fraldinha, cujo quilo subiu de R$ 25,09 para R$ 28,24. Um salto de 12,54%. A maminha, por sua vez, teve uma crescente registrada de 11,80%. O valor médio do quilo subiu de R$ 29,67 para R$ 33,17. Já o preço médio do quilo da tradicional picanha foi de R$ 42,38 para R$ 47,29. Um aumento de 11,58%. 

Apesar de os índices de aumento da carne bovina serem menores, num cenário geral, em relação aos demais tipos de cortes, consumidores têm optado pelos frangos, que, mesmo com o reajuste, têm saído mais em conta na ponta do lápis. É o caso de Paulo Henrique de Souza, que mudou os hábitos de compra para não extrapolar o orçamento.

“Eu costumava comprar duas vezes por mês, e agora estou comprando uma vez por mês e mesmo assim selecionando o que vou comprar. Ficou muito caro. Está um absurdo”, disse.

O mesmo cenário de mudança de hábito foi observado por Márcio dos Santos. Açougueiro há 15 anos, ele observou que os consumidores estão optando por partes que saem mais em conta. “Eles têm pegado mais frango, ou então moela, coxa, que são mais baratos”, afirmou.

Variação de preços


Ainda sobre cortes bovinos, a pesquisa constatou um índice de 170% na variação do preço do quilo da picanha. Foram encontrados valores de R$ 36,95 até R$ 99,95. E não foi a única carne a ter uma faixa extensa de valores.

O preço do quilo do contra filé teve uma variação aferida de 66,78%, podendo ser encontrado com valores de R$ 29,95 até R$ 49,95. Em seguida vem o filé mignon, que pode sair desde R$ 34,95 até R$ 58,00. Um faixa que varia 65%. O quilo da maminha pode custar de R$ 27,95 até R$ 46,00, com uma variação de 64%.

Foi registrada, também, alta variação no preço do quilo da bisteca com costela, que pode custar R$ 14,99 até R$ 39,95. Um índice que bate os 166%, que está quase nos 151% registrados no quilo do pernil com osso, cujos preços variam entre R$ 11,90 até R$ 29,95. O quilo do toucinho para torresmo, de acordo com a pesquisa, está custando R$ 16,90 até R$ 29,95, chegando a uma variação de 77%.

Em relação aos frangos, o quilo do coraçãozinho foi o que mais apresentou variação de preços, numa ordem de 118%. O corte pode custar de R$ 15,99 até R$ 34,95. O filé de peito resfriado teve uma diferença de 72%, podendo ser encontrado a partir de R$ 10,99 até R$ 18,99. 

Carnes que mais apresentaram reajuste no valor médio do quilo


Suínos

Pazinha: 33% (de R$ 12,60 para R$ 16,84)
Lombo inteiro: 31% (de R$ 15,64 para R$ 20,52)
Bisteca: 29% (de R$ 15,20 para R$ 19,61)

Frangos

Asa resfriada: 25% (de R$ 14,00 para R$ 17,56)
Frango congelado: 17% (de R$ 6,19 para R$ 7,25)
Pescoço de peru: 13,52% (de R$ 15,60 para R$ 17,71)

Bovinos

Fraldinha: 12,54% (de R$ 25,09 para R$ 28,24)
Maminha: 11,8% (de R$ 29,67 para R$ 33,17)
Picanha: 11,58% (de R$ 42,38 para R$ 47,29)

Carnes que mais apresentaram variações no preço do quilo


Suínos

Bisteca com costela: 166% (R$ 14,99 até R$ 39,95)
Pernil com osso: 151% (R$ 11,90 até R$ 29,95)
Toucinho para torresmo: 77% (R$ 16,90 até R$ 29,95)

Frangos

Coraçãozinho: 118% (R$ 15,99 até R$ 34,95)
Filé de peito resfriado: 72% (R$ 10,99 até R$ 18,99)
Frango resfriado: 45% (R$ 6,85 até R$ 9,98)

Bovinos

Picanha: 170% (R$ 36,95 até R$ 99,95)
Filé mignon: 65% (R$ 34,95 até R$ 58,00)
Maminha: 64% (R$ 27,95 até R$ 46,00)


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