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Estado de Minas FLEXIBILIZAÇÃO EM MINAS

Setor de eventos apresenta à PBH protocolo de retomada das atividades na capital

Documento já havia sido apresentado ao governo do estado


postado em 16/06/2020 22:01 / atualizado em 16/06/2020 22:34

Setor de eventos foi um dos mais prejudicados pela pandemia do novo coronavírus(foto: Procon/divulgação)
Setor de eventos foi um dos mais prejudicados pela pandemia do novo coronavírus (foto: Procon/divulgação)
O setor de eventos, representado pelo grupo Movimenta-se, apresentou nesta terça-feira (16) à Prefeitura de Belo Horizonte uma cartilha do protocolo de segurança da saúde para retomada dos eventos na capital mineira assim que a quarentena, provocada pela pandemia do novo coronavírus, chegar ao fim.

Empresas do ramo estão entre as mais afetadas desde o início do isolamento social, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a propagação da COVID-19. O protocolo também foi apresentado ao governo de Minas, uma vez que o grupo representa empresas do setor em todo o estado.

Casamentos, aniversários e outros eventos tiveram que ser adiados ou até mesmo cancelados devido à pandemia. Segundo uma pesquisa do grupo Movimenta-se, formado por empresários do segmento e entidades, 98% das empresas de eventos em Minas tiveram impactos negativos devido ao novo coronavírus. 

Para os responsáveis pelo planejamento da cartilha, Rodrigo Rocha, Lucianne Polazzi, Michaella Heep, Aluísio Mourão e Rodrigo Otávio, esses não são os únicos problemas enfrentados pelo setor. “As dificuldades de acesso a crédito e a ausência de uma data para retomada das atividades estão entre as maiores preocupações dos empresários”, explicam.

O protocolo apresentado à PBH e ao governo de Minas está dividido em níveis. O ramo de eventos planeja uma retomada seguindo um protocolo de segurança em saúde e higiene com medidas que incluem novos hábitos das empresas do setor. 

Etapas previstas no protocolo apresentado pelo grupo Movimente-se(foto: Reprodução)
Etapas previstas no protocolo apresentado pelo grupo Movimente-se (foto: Reprodução)

Algumas dessas medidas são:
  • Profissionais que sejam do grupo de risco (idosos e portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e asma) ou que apresentarem sintomas não deverão participar do STAFF;
  • Os ônibus, micro-ônibus e vans deverão ter ocupação máxima de 50% da capacidade total, incluindo o motorista;
  • O público deve ser obrigado a usar máscara e caso o visitante não possua o equipamento, a organização poderá fornecer. Caso o visitante se recuse a usar o equipamento, não será permitida sua entrada no evento;
  • Os procedimentos nos sanitários e de limpeza, por exemplo, deverão passar por um processo de desinfecção a cada uma hora;
  • Deverão ser instalados pontos de vendas distantes para evitar aglomeração na área de serviço;
  • A estrutura médica e UTIs dos eventos deverão seguir a orientação da legislação vigente e os profissionais da saúde destas estruturas deverão estar treinados para atendimento e identificação de pessoas com suspeita de contaminação por coronavírus;
  • No estacionamento, o proprietário vai estacionar o próprio veículo;
  • As pesquisas deverão ser feitas em formulário eletrônico encaminhado aos contatos do visitante após o evento.

Segundo o grupo Movimenta-se, algumas medidas passarão a ser usuais e incorporadas aos hábitos da população. “Empresas e segmentos diversos precisarão repensar os formatos de trabalho, procedimentos e regras de higienização. O protocolo foi baseado em pessoas, no qual dois clientes foram atendidos, sendo público e fornecedores. O objetivo é que as regras sejam adaptadas aos diversos tipos e tamanhos de eventos, sempre tendo o foco as pessoas que praticam a ação”.



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