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Estado de Minas ECONOMIA

Carne: se não vendermos para o mundo, vai quebrar o Brasil também, diz Bolsonaro

Presidente também repetiu que as agências reguladoras têm autonomia "para o bem e para o mal". "Tem agência que atrapalha um pouco. É a regra do jogo"


postado em 16/12/2019 09:53 / atualizado em 16/12/2019 18:00

(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
O presidente Jair Bolsonaro voltou a tentar contornar críticas sobre a alta do preço da carne bovina no Brasil. Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 16 que o país "vai quebrar" se não vender o produto "ao mundo". A declaração foi feita a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

O presidente também repetiu que as agências reguladoras têm autonomia "para o bem e para o mal". "Tem agência que atrapalha um pouco. Não estou reclamando. É a regra do jogo", disse Bolsonaro.

O presidente afirmou que o papel do governo para reagir a agências que "atrapalham" é indicar novos diretores ao final dos mandatos atuais. "Não critiquei agências. Falei que elas têm autonomia", ponderou o presidente.

Como já era esperado, a inflação das carnes foi o destaque na aceleração do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) no último mês do ano. O IGP-10 subiu 1,69% em dezembro, após ter aumentado 0,19% em novembro, fechando 2019 com avanço de 6,39%, informou mais cedo a Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta nos preços das carnes pesou tanto no atacado quanto no varejo.

Dentro do IPA-10, que mede os preços no atacado, um dos destaques de alta foi o subgrupo "alimentos processados", cuja taxa passou de 1,17% em novembro para 5,89% em dezembro. Diante dos efeitos globais da peste suína africana que atinge os rebanhos da China, também chamaram a atenção as acelerações da variação de itens como "bovinos" (de 4,19% para 21,31%) e "carne bovina" (de 5,26% para 18,30%).


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