
É essa a avaliação da analista de pesquisa da Fecomércio Elisa Castro. As principais ações ocorrerão nos segmentos de móveis e eletrodomésticos (81,3%); tecido, vestuário e calçados (53,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (50%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (50%). Para cerca de metade dos empresários, a expectativa é faturar ao redor de 25% mais durante a Black Friday, na comparação com o volume rotineiro de vendas.
Pouco menos de um quarto dos consumidores de Belo Horizonte (23,8%) aguardam a chegada da megapromoção brasileira para ir às compras. A Black Friday será realizada no dia 23, inspirada no festival de promoções criado nos Estados Unidos da década de 90. “O sucesso dos últimos anos está ligado ao fato de a data ter se tornado oportunidade para que as pessoas antecipem as compras de Natal, aproveitando melhores preços, enquanto as marcas intensificam as vendas e fortalecem sua presença no mercado”, diz Elisa Castro.

Os artigos mais procurados são os eletrônicos (34,8%); eletrodomésticos (24,6%) e roupas, calçados e acessórios (21,7%). Além dos preços mais baixos, as pessoas esperam encontrar variedade de marcas e produtos (17,2%), além de facilidade de pagamento (17,2%). Entre os empresários que a Fecomércio MG ouviu, 35% se prepararam para o megaevento.
A cautela e o nível de endividamento do consumidor são os fatores que poderão dificultar as vendas na data, correspondendo a 81% dos problemas que poderão atrapalhar os negócios, na visão dos empresários. A amostra da pesquisa foi de 256 empresas, ouvidas entre os dias 11 e 18 de outubro.
