
O site que organiza a megapromoção no Brasil, o blackfriday.com.br, prevê aumento dos negócios das empresas participantes de 19% na comparação com o ano passado. Em Belo Horizonte, a expectativa é de faturamento superior a R$ 132 milhões em 2018.
Segundo o diretor do site, Ricardo Bove, os negócios têm crescido, ano a ano, desde 2010, quando o evento começou a ser realizado no país. “Demonstra o diferencial da Black Friday daqui: ela já nasceu inclusiva por conta do foco no comércio eletrônico, já que o ambiente digital possibilita a participação de todos, inclusive fora dos grandes centros, afinal basta ter internet para participar”.
Ainda segundo o idealizador do evento, as principais intenções de compras, neste ano, seguem o mesmo perfil dos períodos anteriores, a busca por produtos de maior valor agregado e os objetos de desejo do consumidor. Os smartphones encabeçam a lista de itens preferidos no evento de promoções, seguidos de televisores, notebooks e eletrodomésticos.
O Sudeste continua responsável pelo maior faturamento em números absolutos, com vendas estimadas em R$ 1,5 bilhão, mais de cinco vezes à frente da receita de 2013. Todas as demais regiões do Brasil vêm apresentando crescimento percentual constante, tendo elevado sua participação na Black Friday ano a ano.
On-line
O evento deverá permitir incremento entre 17% e 20% sobre o ano passado ao comércio eletrônico, de acordo com a empresa Rakuten Digital Commerce, que abriga 77 mil lojistas e tem 1,2 bilhão de compradores cadastrados. Nas projeções da companhia, que é subsidiária do grupo global de internet e comércio eletrônico Rakuten Inc., o e-commerce deve faturar R$ 2,7 bilhões na data. “Além do aumento de uso das tecnologias antifraude, que proporcionam tranquilidade para o comprador e para o vendedor, as entregas estão cada vez mais rápidas e está mais fácil resolver problemas relacionados à compra, como produtos errados ou com defeito”, diz René Abe, presidente da Rakuten Brasil.
A despeito da crise da economia brasileira, as compras durante a Black Friday têm mantido expansão. A empresa espera aumento de 6% no número de pedidos, que pode chegar a um total de 4,5 milhões em 2018. Já o tíquete médio deve ser de R$ 602, o que representa avanço de 7% em relação a 2017. Sobre as categorias de compras, eletroeletrônicos e smartphones são os mais buscadas pelo consumidor. Roupas e acessórios, calçados, cosméticos e livros também aparecem em destaque nas pesquisas da Rakuten. Entre os produtos mais desejadas, estão, ainda, itens de casa e decoração, esportes e lazer, games e brinquedos.
